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AGÊNCIA DE PIRASSUNUNGA
AUTUA 30 VEÍCULOS EM SETE MUNICÍPIOS
DA REGIÃO
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2005
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01/06/2005 As alterações
nas condições climáticas, características
do período de inverno, dificultam a dispersão
dos poluentes na atmosfera e levam a CETESB - Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental a implementar,
todos os anos, medidas para reduzir as emissões
de ônibus e caminhões, com motores
diesel. Com esse objetivo, a Agência Ambiental
de Pirassununga está intensificando a Operação
Fumaça Preta, tendo já autuado 30
veículos em sete dos 22 municípios
sob sua jurisdição.
Esses veículos, que emitiam fumaça
preta acima do padrão estabelecido pela legislação,
serão multados em 60 UFESPs - Unidade Fiscal
do Estado de São Paulo, equivalente a R$
798,00. Esse valor, no entanto, pode ser dobrado
em caso de reincidência.
Além da fiscalização das emissões
dos veículos diesel, a agência também
fiscaliza as queimadas de palha de cana-de-açúcar,
nas áreas com restrição de
queima e efetua o monitoramento constante das emissões
gasosas nas indústrias consideradas prioritárias.
"Os motores diesel emitem três vezes
mais partículas inaláveis e óxidos
de nitrogênio em relação aos
veículos a álcool e gasolina e, quando
estão desregulados, podem emitir muito mais",
ressalta o engenheiro Edy Augusto de Oliveira, gerente
da Agência de Pirassununga.
"A Operação Fumaça Preta
é realizada durante o ano inteiro, mas nesta
época damos maior ênfase porque este
é um dos instrumentos mais importantes para
conter os avanços nas irregularidades cometidas
pelos proprietários de veículos movidos
a diesel. Ninguém corre o risco de ser multado
se mantiver o veículo com o motor regulado,
boa manutenção dos bicos e bombas
injetoras e, ainda, se não trafegasse com
excesso de peso", explicou Oliveira.
A fumaça preta é formada por partículas
de fuligem, cujas dimensões são da
ordem de meio milésimo de milímetro
(inferior à espessura de um fio de cabelo),
que são classificadas como partículas
inaláveis. Por serem oleosas, a fuligem se
liga a substâncias tóxicas emitidas
por outras fontes de poluição e, quando
inaladas, entram em contato com o sistema respiratório
e provocam efeitos negativos sobre a saúde,
acentuando as crises respiratórias nas pessoas
que apresentam quadro de asma e bronquite crônica.
As maiores vítimas são as crianças
e os idosos, por serem menos resistentes.
No ambiente, as partículas sujam materiais,
diminuem a visibilidade, reduzem a segurança
nas estradas e representam um desperdício
de combustível. Na atmosfera, contribuem
para o aumento do efeito estufa e do buraco na camada
de ozônio, além de provocar o fenômeno
denominado chuva ácida, que por sua vez prejudica
plantas, animais, solo e águas.
Fonte: CETESB – agência ambiental
do estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa