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CRESCE A CONTAMINAÇÃO
POR PRODUTOS TRANSGÊNICOS
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Junho de 2005
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01/06/2005 Contaminações
por produtos transgênicos de áreas
de produção agrícola, colheitas,
alimentos e meio ambiente estão registrando
aumento dramático em todos os continentes,
segundo denunciam organizações internacionais
como a GMWatch, de Londres, e o Greenpeace Internacional.
Estas instituições lançaram
na quarta-feira (01) o site www.gmcontaminationregister.org,
que registra on-line casos de contaminação
por transgênicos em todo o mundo.
Segundo a GMWatch \"desde sua introdução
em 1966, registraram-se mais de 60 incidentes com
contaminação ilegal ocasionados por
produtos transgênicos, documentados em 27
países nos cinco Continentes\".
A documentação destaca que ocorreram
63 casos de contaminação em 27 países
em alimentos, sementes e plantas nativas. O maior
número de incidentes ocorreu nos Estados
Unidos, com o registro de 11 ocorrências.
Além disso, foram ocasionadas contaminações
pelo milho transgênico \"StarLink\"
em sete países: Estados Unidos, Canadá,
Egito, Bolívia, Nicarágua, Japão
e Coréia do Sul.
O levantamento aponta também contaminações
ilegais de transgênicos na Índia (algodão),
Brasil (algodão e soja), China (arroz), Croácia
(milho), Europa e Alemanha (mamão) e Tailândia
(algodão e mamão).
Alimentação - Os riscos de contaminação
alimentar por alimentos transgênicos de boa
parte da humanidade vêm preocupando cientistas
de todo o mundo. Agora, este risco se tornou mais
evidente com a revelação pelo jornal
britânico \"The Independent\" de
que uma pesquisa desenvolvida pela multinacional
Monsanto, e mantida em segredo, comprova que ratos
alimentados com milho transgênicos registram
disfunções nos rins e alterações
no sangue, podendo provocar câncer.
Cientistas britânicos estão listando
os riscos dos produtos transgênicos, chamados
de \"perigos de transferência horizontal
de genes\". São riscos para a saúde
humana e para o meio ambiente.
As publicações científicas
destacam os riscos mais graves dos alimentos transgênicos:
geração de novas espécies cruzadas
de vírus que causam enfermidades; geração
de novas bactérias que provocam enfermidades;
propagação de genes com resistência
a antibióticos e a medicamentos entre os
patógenes virais e bacterianos, inviabilizando
o tratamento de infecções; inserção
aleatória nos genomas de células,
provocando efeitos nocivos como o câncer;
reativação e recombinação
com vírus em estado de bactérias (presentes
nos genomas) para gerar vírus infecciosos;
propagação de genes novos e construções
de genes perigosos que nunca existiram anteriormente;
desestabilização de genomas aos quais
forem transferidos os transgenes e multiplicação
dos impactos ecológicos da desestabilização
de genomas.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Paraná (http://www.pr.gov.br/meioambiente/index.shtml)
Assessoria de imprensa
