 |
NOVOS PROJETOS VIABILIZARÃO
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS NA AMAZÔNIA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2005
|
 |
Três grandes
projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
e de Transferência de Tecnologias começam
a ser desenvolvidos este ano, na região amazônica,
pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento. Os projetos recebem
investimento do Banco da Amazônia S.A (Basa)
e serão realizados nos Estados de Roraima,
Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia
e Acre.
Os projetos têm em comum a viabilização
de alternativas sustentáveis na região,
conciliando os aspectos sócio-econômico
e ecológico, para transferência de
tecnologia ao setor produtivo. Esse é o início
de uma de série de ações a
serem implementadas em conjunto por todas as unidades
da empresa na região, na consolidação
de uma agenda de integração a fim
de ampliar a contribuição da Embrapa
na viabilização de interesses regionais.
O chefe-geral da Embrapa Roraima (Boa Vista-RR),
Antônio Carlos Centeno Cordeiro, destaca que
essas ações serão fundamentais
para o fortalecimento do setor agrícola local,
haja vista que as ações propostas
contemplam tanto o segmento de produção
familiar quanto o de produção empresarial
de Roraima. “É um momento ímpar de
se juntar e organizar as informações
e as tecnologias existentes na Amazônia para
estes segmentos visando à transferência
para o setor produtivo”, afirma.
Saiba mais
sobre os projetos
A parceria Embrapa
e Basa destina-se a três novos projetos. Um
deles é denominado “Desenvolvimento de Sistemas
Pecuários Sustentáveis em Áreas
Alteradas da Amazônia”, com orçamento
de R$ 562,4 mil e duração de três
anos. Este projeto pretende oferecer conhecimentos,
desenvolver e transferir tecnologias para a pecuária
visando à produção e ao uso
sustentável de ecossistemas de pastagens
em áreas alteradas da Amazônia Legal.
Para isso, vai viabilizar uma rede virtual de pesquisadores,
técnicos de instituições de
apoio a produtores, atores das cadeias produtivas
e formuladores de políticas a fim de identificar
demandas de pesquisa e desenvolvimento e de transferência
de tecnologias.
Já o projeto “Recursos florestais na Amazônia:
estudo de sistemas de produção e índices
técnicos” vai selecionar experiências
em reflorestamento, sistemas agroflorestais (SAFs)
e manejo florestal na Amazônia para descrever
os principais sistemas silviculturais em uso, formar
banco de dados e gerar índices técnicos
regionais para estas áreas.
Com um investimento de R$ 477 mil, para três
anos, este projeto fará o levantamento de
informações de cinco experiências
de Plano de Manejo Florestal Empresarial (PMFE),
cinco experiências com Plano de Manejo Florestal
Comunitário (PMFC), 11 experiências
em Manejo Florestal para Produtos Não Madeireiros,
15 experiências em reflorestamento e oito
em Sistemas Agroflorestais em execução
na Amazônia. Após dois anos dos estudos,
serão gerados materiais informativos com
produção de três manuais, três
CDs, três folders e dois vídeos sobre
sistemas agroflorestais e reflorestamento.
Outro projeto, com o nome “Adaptação
e validação participativa da tecnologia
de corte e trituração da capoeira
em substituição à derruba e
queima no preparo de área para plantio na
Amazônia”, tem por objetivo adaptar e validar
uma tecnologia alternativa sem uso do fogo em unidades
agrícolas familiares, por meio de metodologias
apropriadas que incluam a participação
efetiva dos agricultores. Este projeto tem orçamento
de R$ 450 mil.
Todos os projetos têm instrumentos previstos
para divulgação dos resultados, como
seminários, palestras, relatórios,
materiais informativos entre outros. Os contratos
foram assinados pelo diretor presidente da Embrapa,
Silvio Crestrana e pelos diretores do Basa, Evandro
Bessa de Lima Filho (diretor de Controle) e Francisco
Serafim de Barros (diretor de Administração).
Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Sigila Regina Souza)