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AÇÃO CONJUNTA
DE COMBATE AO CARACOL GIGANTE AFRICANO NA
PARAÍBA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2005
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Técnicos
de diversos órgãos que atuam na área
ambiental, da saúde e agricultura, darão
início a um conjunto de ações
para combater a incidência do molusco Achatina
fulica, mais conhecido como caracol gigante africano,
que durante o período das chuvas se reproduz
em grande número, trazendo problemas para
a população.
A primeira atividade planejada para esse ano, será
realizada na próxima terça-feira,
dia 14 de junho, quando a equipe formada por técnicos
do Ibama, Seman, Emepa, Secretarias de Saúde,
Emlur, Centro de Zoonose e demais órgãos
interessados, irão atender reclamações
de moradores de vários bairros da capital
paraibana, de que em alguns pontos está ocorrendo
alta incidência dessa espécie invasora
e orientar a população sobre as maneiras
mais seguras de lidar com o problema.
Esses órgãos desde o ano passado vêm
atuando isoladamente no combate à proliferação
dessa espécie, que foi introduzida no Brasil
com fins de exploração comercial,
que acabou não dando certo, devido à
nossa cultura alimentar que não está
habituada ao consumo de “escargots”. Os criadores
iniciais acabaram por abandonar seus projetos, permitindo
que os moluscos se espalhassem no meio ambiente,
trazendo problemas, constituindo um problema agrícola,
podendo eliminar caramujos nativos e trazendo, em
outros países, problemas de saúde
à população.
Em reunião realizada no Ibama durante a Semana
do Meio Ambiente, foi decidido que este ano seria
desenvolvida uma ação conjunta no
combate ao caracol, a partir da discussão
feita sobre os principais problemas ocasionados
pelo molusco. Algumas soluções apresentadas
são extremamente simples, podendo ser realizadas
sem interferência de qualquer órgão,
como manter as áreas limpas, coletar o molusco
e mergulhar em uma solução de água
com sabão em pó ou colocá-los
em uma cova com cal e enterrar. No entanto a população
precisa ser esclarecida, para saber reconhecer a
espécie e recolhê-los sem causar prejuízo
às espécies de caramujos naturais
da nossa região e para agir por iniciativa
própria e não ficar apenas na dependência
das ações dos órgãos
públicos.
Para isso os órgãos ambientais irão
iniciar a divulgação de uma campanha
com ampla distribuição de folhetos
e cartazes explicativos, produção
de vinhetas para serem divulgadas através
do rádio e televisão e também
a produção de um filme educativo com
cerca de 10 minutos de duração, para
ser copiado em DVD e VHS e distribuído em
toda a rede de educação do Estado
da Paraíba.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Gutemberg de Pádua