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BRASIL PODE SE TORNAR GRANDE PRODUTOR DE ALIMENTOS ORGÂNICOS, DIZ MINISTRO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2005

08/06/2005 - O Brasil tem condições de se tornar um dos maiores produtores de alimentos orgânicos do mundo. A afirmação foi feita hoje pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, ao participar da abertura do Seminário Nacional sobre Agricultura Orgânica, na Universidade de Brasília (UnB). Segundo o ministro, a produção brasileira de alimentos orgânicos ainda é pequena, representando apenas 2% do volume total da agricultura.
Rodrigues ressaltou que, considerando a região amazônica, o país pode destinar à agricultura orgânica seis milhões de hectares. A produção de orgânicos ocupa hoje 20 milhões de hectares no mundo, sendo 10 milhões na Austrália e três milhões na Argentina. "Estamos muito longe do que podemos fazer. Temos potencial de área e de mercado que nos dão grande expectativa de crescimento", ressaltou o ministro. De acordo com ele, nos países europeus, os preços dos produtos orgânicos superam em 25% os preços dos convencionais.
O Ministério da Agricultura está formando, até o final do mês, uma rede de instituições parceiras da agricultura orgânica, para criar regulamentos referentes à padronização e caracterização dos produtos. Roberto Rodrigues informou que faz parte do Plano Plurianual um programa voltado para a agricultura orgânica e que o tema foi incluído no Plano Agrícola e Pecuário 2005/2006, que deve ser divulgado até o fim deste mês. Segundo o ministro, estão sendo criados núcleos de orgânicos em Brasília e em todas as superintendências federais de Agricultura.
Sobre a viabilidade da produção desse tipo de alimento, Rodrigues destacou o Pró-Orgânico, um programa que prevê a concessão de crédito específico para a adequada conversão do solo para a agricultura orgânica. Ele disse que, a longo prazo, "há uma compensação entre a fertilidade do solo e o volume de produção de orgânicos, proporcionando equilíbrio econômico". A conversão do solo é um processo que pode durar dois anos, até transformar a produção convencional em produção orgânica. Isso representa custos que, a curto prazo, não são viáveis para o pequeno produtor, que, inicialmente, pode ter uma perda de renda com a nova agricultura.
O secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini, destacou que os produtos orgânicos têm uma valorização de preços na faixa de 30%, quando comprados pelo governo. São produtos da agricultura familiar que vão compôr as cestas básicas destinadas pelo governo federal às famílias carentes do programa Fome Zero. Os orgânicos produzidos e vendidos ao governo seriam uma forma de diversificar e levar mais qualidade à alimentação dos assistidos.
Bianchini destacou que o Plano Safra 2005/2006 da Agricultura Familiar, com previsão de recursos de R$ 9 bilhões, vai dar prioridade à agricultura orgânica, que terá crédito diferenciado. O MDA vai realizar parcerias com parcerias com o Ministério da Agricultura, na área de certificação de orgânicos, e com o Ministério da Ciência e Tecnologia, no setor de pesquisas voltadas para a agroecologia.
O seminário sobre agricultura orgânica, que termina amanhã (9), faz parte da programação da Semana Nacional do Meio Ambiente. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também participou da abertura do evento.
Com informações do Ministério da Agricultura.

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Luciana Valle

 
 
 
 

 

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