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GOVERNO COLETA ROEDORES
SILVESTRES PARA ESTUDO SOBRE HANTAVIROSE
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Junho de 2005
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13/06/2005 Técnicos
da Secretaria da Saúde vão realizar
entre os dias 20 e 25 coleta do rato-do-mato em
Palotina para identificar o tipo de roedor que habita
na região e que estava contaminada com o
vírus da hantavirose. Esta é a terceira
vez que esse tipo de pesquisa é executada,
a primeira foi em General Carneiro em 2000 e a segunda
em Campina Grande do Sul, em 2003. De janeiro até
maio foram registrados 37 novos casos de hantavirose
no Brasil. Deste total, quatro foram no Paraná
nas cidades de Pinhão, Palotina e Mallet.
Estarão presentes também representantes
do Instituto Adolfo Lutz, Secretaria Municipal de
Palotina, 20ª Regional de Saúde e do
Cento de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos
(CPPI), que também é um órgão
da Secretaria. Para realizar a coleta serão
armadas armadilhas ao entardecer, na área
rural de Palotina, para pela manhã a pesquisa
ser executada. O sangue dos roedores é congelado
a – 70º e levado para os laboratórios.
Dois tipos de gêneros de rato positivos para
a doença já foram identificados no
Paraná, o Oligoryzomis sp e Akodon sp. Os
ratos silvestres também são conhecidos
como rato-do-mato, rato-da-taquara, rato-do-arroz
e rato-banana, sendo os principais transmissores
da doença.
A hantavirose é uma doença transmitida
pela urina, fezes e saliva dos roedores silvestres.
Um dos principais transmissores é o rato-do-arroz,
que habita regiões do interior, como milharais
e plantação de pinus, área
de maior incidência da doença. O processo
de infecção ocorre quando o rato urina
em locais onde o homem também passa. Durante
o trabalho em paióis ou barracas de acampamento
dos lenhadores, a poeira contaminada com urina seca
é inalada pelo canal nasal se alojando nos
pulmões, contaminando o indivíduo.
A principal causa da contaminação
são as instalações precárias
de trabalho e de repouso. As barracas e paióis
devem sempre ficar um metro acima do solo, isso
evita que o rato entre e assim a doença é
facilmente evitada.
A doença causa rapidamente um deslocamento
de líquidos para os pulmões, o que
leva a falta de ar e pode matar em poucos dias ou
até mesmo horas. Os principais sintomas são
dor de cabeça, febre, dores pelo corpo, desconforto,
tosse seca e falta de ar, podendo ser confundida
com uma gripe.
A pessoa que estiver com estes sintomas e que esteve
em alguma área de risco para a hantavirose,
deve imediatamente buscar atendimento médico.
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente do Paraná (http://www.pr.gov.br/meioambiente/index.shtml)
Assessoria de imprensa