Panorama
 
 
 

LIVRO REVELA O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TRADICIONAL NA VIDA AMAZÔNICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2005

14/06/2005 Frutíferas e Plantas Úteis na Vida Amazônica é o nome do livro que lançado no dia 14 de junho, com a presença da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, também autora do prefácio. O lançamento do livro, editado por Patrícia Shanley e Gabriel Medina do Center for International Forestry Research (CIFOR), instituição parceira da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizado a partir das 18h30, no Memorial Chico Mendes – Embaixada dos Povos da Floresta, no Parque da Cidade (estacionamento 12).
Frutíferas e Plantas Úteis na Vida Amazônica sintetiza as descobertas de 90 pesquisadores brasileiros e internacionais sobre a grande variedade de usos e a ecologia fascinante do saber tradicional sobre 40 espécies nativas. O livro destina-se a técnicos florestais, comunidades da floresta, educadores e a sociedade em geral.
“Ele representa a concretização do sonho de um modelo de desenvolvimento econômico, socialmente justo e com respeito ao meio ambiente”, escreveu a ministra Marina Silva, na apresentação de “Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica”.
Numa linguagem simples com belíssimas ilustrações, o livro também traz três capítulos sobre uso múltiplo da floresta, conflitos de uso entre extração de madeira e produtos não madeireiros, dicas para negociar os produtos florestais e cultura da mata.
Um trecho do documentário “Mulheres da Mata”, baseado em parte na pesquisa da editora do livro Patrícia Shanley, vai ser apresentado. Uma exposição de fotos tirado durante a produção do documentário também vai ser exibidas.

Riqueza em perigo

A Amazônia é a maior floresta tropical que ainda existe no mundo. A floresta tropical cobre apenas 7% da superfície do planeta, no entanto, contém mais de 50% das espécies da terra. Contudo, a floresta amazônica está sendo derrubada cada vez mais rapidamente. Na Amazônia, as 15 espécies, frutíferas e oleosas, mais valorizadas pelas populações rurais e urbanas já estão sendo extraídas para a produção de madeira.
O livro apresenta resultados de pesquisa que mostram que dentro das espécies vulneráveis à extração madeireira estão a copaíba, o ipê, o amapá e o uxi. Essas espécies ocorrem em mata fechada, em baixas densidades (pouca quantidade de árvores por hectare) e não são cultivadas, fatores que comprometem a sustentabilidade da atividade de extração. Aliados a isso, elas são muito importantes para a saúde e alimentação dos povos da Amazônia e não têm substitutos na floresta.

“Muitas informações sobre práticas de manejo das espécies valiosas não são conhecidas pelos cientistas, mas sim pela população que vive na mata. Por isso, este livro integra conhecimento científico e conhecimento tradicional deforma acessível para as pessoas que mais precisam dele”, ressalta Patrícia Shanley.

Na Amazônia Oriental (Belém – PA), até 300 espécies são extraídas para a produção de madeira, incluindo as que produzem frutas. Das 12 plantas medicinais mais vendidas na região, cinco delas também estão na lista da atividade madeireira. Para cada árvore tirada, outras 27 morrem ou são danificadas no processo.

Em “Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica”, o leitor vai encontrar informações sobre ecologia (calendário de floração e frutificação; quantidade de árvores por hectare; e média da produção; valor econômico; nutrição (aproveitar o melhor da mata tanto para produção de remédios quanto para a alimentação rica que a fruta pode oferecer); caça e manejo de 12 espécies florestais e de nove palmeiras que ocorrem na região da Amazônia Oriental.

Além desses dados científicos, o leitor poderá encontrar também uma gama de conteúdos sobre o uso tradicional dos recursos florestais, aprendendo como aproveitar a casca do bacuri para fazer doces, a farinha de jatobá para fazer pão ou os óleos de andiroba e uxi para fazer sabão especial.

O misticismo e a crença popular também têm espaço no livro, que se apropria da lenda do curupira e do mapinguari para ilustrar o poder da cultura da mata na proteção dos recursos que sustentam a vida local.

Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Trilby MacDonald, Ida Pietricovsky e Ana Laura Lima)

 
 
 
 

 

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