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REUNIÃO DO CONSEMA
MOSTROU AVANÇO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS
Panorama
Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Junho de 2005
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17/06/2005 Entre
2003 e 2004, 13 mil licenças ambientais para
atividades que geram impacto local foram emitidas
por 71 municípios gaúchos, entre os
94 que naquele período estavam habilitados
ao licenciamento. Os demais, não enviaram
o relatório para a Secretaria Estadual do
Meio Ambiente (Sema). “Esses números significam
novos licenciamentos alcançados pela gestão
ambiental, representando que empreendimentos que
estavam na clandestinidade quanto à licença
ambiental regularizaram a sua situação”,
afirmou o coordenador do Sistema Integrado de Gestão
Ambiental (SIGA/RS), Niro Afonso Pieper.
O relato sobre o SIGA/RS foi feito na reunião
ordinária do Conselho Estadual do Meio Ambiente
(Consema), ocorrida na tarde desta sexta-feira (17/6),
na sede da Sema, sob a presidência de Valtemir
Goldmeir, conselheiro que representa a FAMURS.
Conforme o coordenador do SIGA/RS, no relatório
das licenças emitidas pelos municípios
estão incluídos empreendimentos de
impacto considerado isento de licenciamento em nível
estadual, como por exemplo, as estações
de rádio-base. Pieper afirma que a municipalização
do licenciamento já agrega à força
de trabalho voltado ao meio ambiente aproximadamente
500 técnicos, que ele chama de “ambientalistas
públicos”. Ele acrescenta que a maioria dos
municípios já dispunha de equipes
de meio ambiente e a descentralização
do licenciamento permitiu um melhor aproveitamento
desses técnicos, “proporcionando uma gestão
ampla e eficaz em nível local.” Atualmente,
105 municípios no RS procedem o licenciamento
ambiental de atividades que geram impacto local.
Também foi feita uma explanação
sobre o Programa Pró-Guaíba, vinculado
à Sema. Nesta semana, o governador Germano
Rigotto anunciou para o dia 2 de agosto o lançamento
do segundo módulo do Programa, cuja primeira
etapa encerra-se no final deste mês. A secretária-executiva
do Pró-Guaíba, Vera Callegaro, disse
que o Módulo II terá um aporte de
U$ 170 milhões, com destinação
de 66% para a área urbana, 18% para a área
rural e 16% para a gestão ambiental integrada
na Região Hidrográfica do Guaíba.
Conforme Callegaro, a próxima fase do Programa
terá suas prioridades voltadas para as criticidades
ambientais que permanecem, após as intervenções
realizadas no Módulo I. Ela destaca esgotamento
sanitário, reflorestamento, manejo de solo,
monitoramento ambiental, unidades de conservação,
educação ambiental e fortalecimento
institucional dos órgãos que compõem
o Sistema Estadual de Proteção Ambiental
(SISEPRA). “A proposta que deverá ser encaminhada
ao governador será uma composição
de parcerias e recursos para viabilizar as ações
prioritárias, ampliando a participação
efetiva dos municípios, consolidando sua
atuação na gestão ambiental
local”, explicou Callegaro.
Na reunião também aconteceu a apresentação
institucional da Associação Gaúcha
de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan),
entidade que integra o Consema e existe há
34 anos. A presidente da Agapan, Edi Xavier, disse
que esta foi a primeira entidade ambientalista no
mundo a definir a ecopolítica como seu objetivo.
Ainda ocorreu um relato dos trabalhos das Câmaras
Técnicas Permanentes do Consema.
A próxima reunião do Conselho está
marcada para 21 de julho.
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa