 |
51 MUNICÍPIOS PARANAENSES
RECEBEM VIVEIROS PARA PRODUÇÃO
DE MUDAS
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Junho de 2005
|
 |
23/06/2005 Cada
viveiro tem a capacidade para produção
de 100 mil mudas por ano e até o final de
2006 a meta é produzir 5 milhões de
mudas.
O programa Estadual de Mata Ciliar distribuiu na
última semana 51 viveiros para produção
de mudas, beneficiando 42 municípios e nove
cooperativas e instituições.
Ao todo, já foram investidos cerca de R$
6 milhões na compra de viveiros para 300
municípios e na reestruturação
de viveiros estaduais, mantidos pelo Instituto Ambiental
do Paraná (IAP). Cada viveiro tem a capacidade
para produção de 100 mil mudas por
ano e até o final deste ano, serão
produzidas 5 milhões de mudas com os viveiros
adquiridos. Os recursos são do Fundo Estadual
de Meio Ambiente (Fema).
O Programa Mata Ciliar tem como objetivo o plantio
de 90 milhões de árvores nativas nas
margens dos principais rios, córregos, mananciais
de abastecimento e reservatórios de usinas
hidrelétricas. Mais de 20 milhões
de árvores já foram plantadas em um
ano e meio de programa, o que significa 22 mil hectares
de recomposição da mata ciliar e outros
9 mil hectares de áreas abandonadas, onde
a vegetação está se recompondo
naturalmente.
Além da entrega dos viveiros o governador
autorizou a licitação no valor de
R$1,5 milhão para compra de mais cem viveiros
pelo IAP que serão entregues até setembro.
A fiscalização da produção
de mudas nos viveiros que estão sendo doados
será feita pelo instituto. Já o planejamento
para o plantio em áreas que devem ser recuperadas
será feito por técnicos da Emater
e técnicos municipais.
Desenvolvido em parceria entre as Secretarias do
Meio Ambiente, Agricultura e Planejamento, através
de suas vinculadas, o programa conta com a parceira
de prefeituras, cooperativas e outras instituições
públicas e privadas no maior programa de
recuperação de matas ciliares da história.
Além das prefeituras, receberão viveiros
outras nove instituições como Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de Colorado, Apae Rural
de Campo Mourão, Seagro de Cantagalo; Associação
para o Desenvolvimento da Agroecologia (Aopa) de
Adrianópolis; Copagra, Cooperativa de Nova
Londrina; Coopcana, de Paraíso do Norte;
Associação Comunitária Alvorada
de São José das Palmeiras, Rotary
Clube de Londrina e Coanop, de São Jerônimo
da Serra.
As instituições beneficiadas foram
selecionadas a partir dos projetos apresentados
que comprovam relação direta com a
recomposição da mata ciliar. As cooperativas,
por exemplo, se comprometeram a produzir mudas para
fornecer aos todos os seus cooperados. A proposta
é que seja feita a recomposição
das áreas de preservação permanente
nas propriedades dos associados.
Isolamento de área – Além do plantio
de espécies nativas, o Programa Mata Ciliar
trabalha com uma outra vertente: o isolamento das
áreas próximas às margens dos
rios, deixando que a mata ciliar se recomponha naturalmente.
Para isso, o governo está disponibilizando
recursos para construção de cercas
e instalação de abastecedores de água
para que os animais não desçam até
a margem do rio para beber água destruindo
a vegetação.
Através do Projeto Paraná Biodiversidade
já foram investidos R$ 2 milhões para
construção de cercas, proteção
de mananciais, instalação de abastecedores
comunitários, reflorestamento e capacitação
voltada ao Programa Mata Ciliar nos 63 municípios
das áreas de abrangência do projeto.
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente do Paraná (http://www.pr.gov.br/meioambiente/index.shtml)
Assessoria de imprensa