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CONTROLE E PARTICIPAÇÃO
SOCIAL FORTALECEM POLÍTICA AMBIENTAL
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2005
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24/06/2005 Nos primeiros
cinco meses de 2005 de trabalho integrado do Plano
de Combate ao Desmatamento na Amazônia, o
Ministério do Meio Ambiente com a Polícia
Federal, Ministério da Defesa, Ibama, Polícia
Rodoviária Federal, foram apreendidos 57
mil metros cúbicos de madeira na Amazônia.
A informação é da ministra
Marina Silva, que participou, nesta quinta-feira,
de palestra no Fóruns do Planalto, em Brasília.
Marina Silva destacou que essas parcerias têm
ajudado nas grandes operações. Segundo
ela, em 2003, houve um aumentou na capacidade de
fiscalização em 63% e nas aplicações
de penalidades, em 83%. Durante a palestra, Marina
Silva ressaltou as quatro diretrizes trabalhadas
pelo Ministério do Meio Ambiente para a política
nacional do meio ambiente: controle e participação
social; fortalecimento do Sisnama, política
ambiental integrada e desenvolvimento sustentável.
Para a ministra, essas ações de "comando
e controle" são fundamentais e dialogam
com o fortalecimento do Sistema Nacional do Meio
Ambiente (Sisnama). "A diretriz do controle
e da participação social é
o reconhecimento do estado para o exercício
da governança sobre os recursos naturais
brasileiros". A ministra lembrou a dimensão
do Brasil e a riqueza da biodiversidade, destacando
a importância do controle com o envolvimento
da população. "O Brasil é
responsável por 11% da água doce do
planeta; 22% das espécies vivas do mundo
e possui a maior floresta do mundo. É impossível
controlar tudo isso se não for com o envolvimento
dos brasileiros".
Segundo a ministra, para que haja a participação
e o controle qualificados é fundamental a
existência de espaços institucionais,
de forma organizada. Marina informou que uma das
primeiras ações do ministério
foi organizar e ampliar espaços para participação
social. Como exemplos, citou o Conselho Nacional
de Recursos Hídricos (CNRH), que passou de
27 membros para mais de 50, para atender às
demandas da sociedade, e a estruturação
do Conselho Nacional da Comissão Coordenadora
do Programa Nacional de Florestas. O órgão
conta com a representação de pesquisadores,
ongs, empresários e comunidade governamental.
"A economia florestal brasileira é responsável
por 4% do Produto Interno Bruto. Uma política
florestal correta ajudará tanto economicamente
quanto social e ambientalmente para a conservação
da biodiversidade".
Durante a palestra, a ministra destacou, ainda,
o desafio do ministério para fortalecer o
Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) para
implementar a política nacional de meio ambiente.
Ela ressaltou a realização de concursos
públicos para ampliar o quadro de funcionários
efetivos do ministério e do Ibama e o trabalho
para o funcionamento da comissão tripartite
nacional. A comissão, representada por entidades
ambientais da União, dos estados e dos municípios,
visa discutir os chamados conflitos de competências.
"Temos trabalhado uma agenda para compatibilizar
as diferentes competências na esfera do Sisnama",
disse.
Participaram do evento Fóruns do Planalto,
a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, o secretário-executivo
da Casa Civil, Swedenberg Barbosa, entre outros
servidores da Casa Civil.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom (Gerusa Barbosa)