Panorama
 
 
 

ESPECIALISTAS MOSTRAM COMO UTILIZAR EXERCÍCIOS CORPORAIS, JOGOS E DANÇAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2005

24/06/2005 A Secretaria do Meio Ambiente do Estado - SMA, por intermédio da Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Educação Ambiental - CPLEA, realizou nesta quinta-feira (23/6), das 9 às 17 horas, no Auditório Paulinho Nogueira do Parque da Água Branca, o curso “Recursos Didáticos Pedagógicos”, dirigido a educadores, estudantes e ambientalistas para difundir e estimular o uso de recursos pedagógicos sob a ótica do construtivismo.

José Jorge
O evento faz parte do Ciclo de Cursos de Educação Ambiental, organizado pelo Departamento de Educação Ambiental da Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Educação Ambiental, da SMA, com o apoio da Secretaria da Agricultura e da Tetra Pak.

Na abertura, o engenheiro agrônomo Heraldo Guiaro, ator e especialista em treinamentos na área ambiental abordou o tema “Sensibilização: o Movimento e o Meio Ambiente”, conduzindo a platéia à reflexão por meio de exercícios corporais de percepção e relaxamento utilizando recursos como som, fotos alusivas à natureza e obras de arte. A atividade, baseada no método de Rodolf Laban, arquiteto e pesquisador da dança e do movimento do corpo, proporciona ao participante uma sensação de bem estar, criatividade e interação com o meio ambiente na medida em que promove o alinhamento do eixo corporal humano.


Segundo Guiaro, “todas as coisas no planeta estão em constante estado de evolução e crescimento e, como tal, o homem expande sua vida por meio do movimento”. Ressalta, no entanto, que o ambiente é uma questão de saúde pública e de justiça social, não só para os que vivem hoje, mas para as gerações futuras.
“A oficina objetiva, por meio de exercícios de sensibilização e percepção, propiciar ao participante um momento de relaxamento e reflexão sobre o espaço, que leve a um estado criativo extra-cotidiano de encontro com a beleza, auto-observação, percepção do outro e equilíbrio e qualidade de vida”, disse.

O tema “A educação ambiental em uma visão construtivista” coube ao pedagogo Lino de Macedo, professor-titular de Psicologia do Desenvolvimento do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo - USP.
Em sua palestra, o professor apresentou três maneiras de avaliar as relações com a sua própria pessoa, com os outros e com todas as coisas que nos rodeiam, segundo as perspectivas de inatismo (independência), empirismo (dependência) e construtivismo (interdependência).
O objetivo da prática é possibilitar a comparação entre essas três visões permitindo reconhecer ou observar momentos em que pensa ou atua dando ênfase, mesmo sem saber, a uma dessas perspectivas. Nessas três modalidades,
José Jorge
analisaram-se os aspectos positivos e negativos que os constituem, assim como a nossa responsabilidade em articulá-los bem, em favor de algo melhor, envolvendo todos os seres e a natureza.
“Assumir uma perspectiva construtivista de educação consiste basicamente em um lento aprendizado de coordenação dos múltiplos aspectos que a caracterizam, fazendo escolhas em favor de algo que beneficie a todos, o que implica não esquecer as lições do passado e considerar o presente com sua complexidade, procurando antecipar aqui e agora o futuro em nossa humanidade e universo”, explicou .
A bióloga Maria Eugênia Camargo, mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental - PROCAM, da USP, abordou o tema “Jogos de Papéis” desenvolvendo cinco tópicos: o caráter simbólico, o jogo como um sistema de relações, a presença das regras, jogos corporativos e, por último, jogos de papéis.
Para Maria Eugênia, os jogos são tão antigos quanto a própria humanidade, constituindo uma prática inerente à nossa cultura e à nossa espécie pelo caráter lúdico que, muitas vezes, está presente nas relações humanas. “Se pensarmos nas diversas formas de vida que conhecemos, nas diversas posturas que assumimos ao longo da vida, então perceberemos o quanto de jogo existe em nossa volta quando nos deparamos com os jogos de poder, com o jogo político, com tudo que está em jogo”, lembrou.
E prosseguiu: “Se pararmos para ver o quanto de seriedade existem nos jogos infantis, podemos descobrir algo muito interessante sobre a função pedagógica dessas ferramentas, principalmente na área de educação ambiental”. Na opinião da bióloga, o jogo nos transporta para uma outra dimensão que não é a da realidade. No jogo podemos imaginar, criar situações, viver personagens distintas do nosso dia-a-dia. “O faz-de-conta, enfatizou, aparece e, vivenciando situações imaginárias, podemos aprender mais sobre as situações reais que enfrentamos no cotidiano.”
Maria Eugênia explicou que os jogos de papéis ou jogos de interpretação, bastante utilizados na Psicologia, trazem diversas situações-problema e uma série de atores sociais que constituem os personagens jogadores, os quais devem tomar parte na discussão em busca de soluções para os conflitos em questão. O jogo de papéis permite aos jogadores vivenciar diversas situações sob um ponto de vista distinto de si próprio, uma vez que os papéis assumidos no jogo distingüem-se da realidade. Uma professora pode ser a prefeita de um município de uma região metropolitana, um aluno pode ser o gerente de uma empresa de saneamento, outros serão o líder comunitário, o ambientalista, o vereador e, juntos, por meio da negociação de conflitos e da discussão do estabelecimento de acordos vão chegando a soluções para os problemas.
“O jogo de papéis podem nos ensinar formas de lidar com os problemas cotidianos e ambientais encontrando alternativas de vivências de novas situações e resoluções de conflitos”, concluiu.

Fonte: Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Wanda Carrilho)
Fotos: José Jorge

 
 
 
 

 

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