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EXPOSIÇÃO
APRESENTA NO RIO ARTESANATO DA AMAZÔNIA
Panorama
Ambiental
Rio de Janeiro (RJ) – Brasil
Junho de 2005
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O Centro Nacional
de Folclore e Cultura Popular, vinculado ao Ministério
da Cultura, abriu no Museu de Folclore Edison Carneiro,
no Rio, a exposição Forma e Imaginário
da Amazônia, dentro do Programa de Apoio às
Comunidades Artesanais(Paca).
A antropóloga Luciana Carvalho, pesquisadora
do museu, disse que o programa identifica a produção
artesanal tradicional em várias comunidades
brasileiras do interior, selecionando peças
que são expostas na Sala do Artista Popular.
A idéia "é fazer mais um canal
de comercialização para esses produtos".
Luciana relatou que operações de exportação
do mobiliário fabricado a partir de madeira
nativa da região ribeirinha de Santarém
(PA), que integram a exposição, já
são destinadas principalmente à Finlândia,
cujo governo incentiva com recursos uma das organizações
parceiras. Ela frisou que "outra linha de ação
do programa é de intervenção
de apoio direto na organização de
cooperativas de comunidades e núcleos artesanais".
Na mostra Forma e Imaginário da Amazônia
estarão reunidas cerca de cem peças
de mobiliário ribeirinho, produzidas por
artesãos paraenses a partir de madeira "morta".
Os móveis são fabricados com toras
de árvores caídas pelas comunidades
de Aningalzinho, São Tomé, São
Pedro, Cametá e Tucumantuba, localizadas
na reserva extrativista Tapajós-Arapiuns
(Resex), e retratam animais da região. A
exposição conta com apoio do Conselho
Nacional dos Seringueiros e do Centro Agroextrativista
da Amazônia. O dinheiro arrecadado com a venda
das peças é destinado aos artesãos,
que se encarregam de fixar os preços dos
produtos. A mostra fica aberta até dia 31
de julho.
Fonte: Agência Brasil -
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Alana Gandra