Resultados preliminares
O projeto inicial, conduzido
pela CETESB, em parceria com o INPE e empresas
da região, já conta com duas Plataformas
de Coleta de Dados - PCDs em operação
experimental, passando por testes e calibrações,
com as medições automáticas
das sondas multiparâmetros instaladas no
Rio Paraíba, gerando dados a cada dez minutos,
de pH, OD, Turbidez, Temperatura, Condutividade,
Nível e Pluviosidade, que estão
sendo recuperados diretamente nas plataformas
ou via “modem”.
As sondas, conectadas nas PCDs
localizadas nas dependências das empresas
Maxion Sistemas Automotivos Ltda., em Cruzeiro,
e outra ainda não inaugurada oficialmente,
nas dependências da BASF, em Guaratinguetá,
já estão gerando dados que, embora
ainda não validados, permitem estabelecer
importantes correlações entre os
diversos parâmetros monitorados. É
possível verificar, por exemplo, quando
o gráfico de precipitação
mostra uma ocorrência de chuva em determinada
região a montante das PCDs, como se comporta
a curva do gráfico do oxigênio dissolvido,
no período, bem como da turbidez, em função
da significativa dispersão e arraste de
sólidos.
O monitoramento das águas
do Rio Paraíba proporcionará subsídios
aos órgãos envolvidos, em casos
de eventos extremos de poluição
e enchentes, e poderá integrar um sistema
de alerta no caso de acidentes com cargas perigosas.
Outra vantagem do monitoramento é a coleta
noturna de dados de qualidade, permitindo conhecer
o comportamento desse corpo d'água também
à noite, quando diminui a atividade industrial
em toda a região.
Para completar a rede de sete
PCDs previstas paro trecho paulista do rio, as
demais plataformas serão instaladas nas
captações de água do Município
de Santa Branca, da Cervejaria Kaiser, em Jacareí,
da Petrobras, em São José dos Campos,
e da SABESP, em Pindamonhangaba e em Queluz.