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MMA QUER CONHECER PENSAMENTO
DE INDÍGENAS E QUILOMBOLAS SOBRE
MEIO AMBIENTE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2005
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Pesquisa
será usada no Plano Nacional de Áreas
Protegidas
30/06/2005 - O Ministério
do Meio Ambiente quer saber o que indígenas
e quilombolas pensam sobre meio ambiente e conceitos
como biodiversidade e unidades de conservação.
Para isso, alunos e graduados em geografia, biologia,
engenharia florestal e história estão
realizando voluntariamente uma pesquisa com representantes
dessas populações durante a 1ª
Conferência Nacional de Promoção
da Igualdade Racial, em Brasília (DF). Os
resultados serão usados no Plano Nacional
de Áreas Protegidas, que é uma das
obrigações brasileiras junto à
Convenção da Diversidade Biológica
das Nações Unidas.
Para a elaboração do plano, o Ministério
está iniciando um amplo diagnóstico
dos parques, reservas e demais áreas protegidas
no País, incluindo terras indígenas
e quilombolas. Serão levantadas informações
sobre o grau de proteção e remanescentes
dos diferentes biomas (Mata Atlântica, Cerrado,
Caartinga etc), regularização fundiária,
infra-estrutura básica e para visitação,
necessidade de mais recursos e novas reservas para
garantir a preservação ambiental.
De acordo com o diretor de Áreas Protegidas
do MMA, Maurício Mercadante, com esse trabalho
será constituída uma rede de áreas
protegidas, auxiliando o País a reduzir a
perda de animais e de plantas, que formam a rica
biodiversidade brasileira. Isso será fundamental,
segundo ele, para biomas mais ameaçados,
como a Mata Atlântica, reduzida a menos de
10% de sua área original. Nesses casos será
intensificado o trabalho de recuperação,
com a criação de corredores ecológicos
e de áreas protegidas, disse.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom