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GRUPOS AMBIENTALISTAS INCENTIVAM LÍDERES DO G8 A IGNORAR BUSH, NÃO O CLIMA

Panorama Ambiental
Gleneagles – Reino Unido
Julho de 2005

06-07-2005 Lula deverá embarcar nesta tarde para uma visita relâmpago à Escócia, onde participa, junto com outros chefes de Estado e Governo pertencentes ao G8, da reunião de Cúpula. Um dos temas prioritários da reunião será mudanças climáticas. O Greenpeace enviou na semana passada carta ao presidente Lula solicitando que ele se junte às autoridades do G8 para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa e a pressionar os EUA, a fim de que o país implemente medidas de combate às mudanças climáticas.

Com a reunião do G8 em andamento na Escócia, grupos ambientalistas e de desenvolvimento, como WWF, Friends of the Earth, Tearfund e Royal Society for the Protection of Birds, insistem em que o primeiro-ministro, Tony Blair, e outros líderes mundiais enfrentem o Presidente Bush e firmem um acordo que signifique um passo a frente na proteção climática. Os EUA são o único país do G8 que não ratificou o Protocolo de Kyoto e a administração Bush já tentou enfraquecer o esquema do comunicado oficial do G8, se opondo à linguagem que inclui declarações de que o mundo está aquecendo, de que a atividade humana é nociva ao meio ambiente e de que economias desenvolvidas precisam liderar a luta contra o problema.

“Essa reunião proporciona uma oportunidade para os líderes reforçarem seu compromisso com a luta contra mudanças climáticas e mapear uma saída, mas existe um risco real de que, na busca de consenso, o presidente Bush prevaleça e nós acabemos com uma declaração de compromisso fraca que possa atrasar a proteção climática por anos”, disse Stephanie Tunmore do Greenpeace Internacional. “Os demais países do G8 devem insistir numa mensagem forte sobre mudança climática, não se pode permitir que a administração norte-americana arruine toda a ação internacional”.

O Greenpeace acredita que a mensagem do G8 deve contemplar:

* Uma declaração clara de que os líderes do G8 aceitam as evidências científicas de aquecimento global e o fato de que a maior parte do aquecimento é induzida pelo homem, o que aumenta a escala de urgência do problema;

* Um sinal de uma política clara para a comunidade econômica/industrial de que o G8 está comprometido com um sistema de emissão comercial de carbono, ligado a cortes mais profundos de modo que assegure a continuação do mercado de carbono depois de 2012.

* Acordo para implementar o Encontro Mundial de Desenvolvimento Sustentável (WSSD), planejamento para ajudar a África a se preparar para tal, e atenuar desastres climáticos tanto ao nível comunitário quanto em âmbito nacional.

* Compromisso de que até 2008 todos os países do G8 tenham políticas e programas desenhados para garantir que as populações pobres dos países em desenvolvimento sejam menos vulneráveis aos impactos de mudanças climáticas.


“Além disso, é necessário encorajar os países em desenvolvimento a reduzirem suas emissões provenientes do desmatamento de suas florestas tropicais”, diz Carlos Rittl, da Campanha de Clima do Greenpeace Brasil. O país é o quarto maior emissor de gases de efeito estufa, e por isso, um país-chave na discussão das mudanças climáticas. “Ao mesmo tempo em que o Brasil possui em seu território a maior parte da floresta Amazônica, vem apresentando um crescente e alarmante índice de desmatamento, aumentando significativamente as suas emissões de carbono”, completa.

O Greenpeace acredita que a adoção de metas de redução das taxas nacionais de desmatamento, no caso do Brasil e outros países tropicais, estimulada pelo uso dos mecanismos de compensação do Protocolo de Kyoto, é de fundamental importância para estabilizar a concentração de gases estufa num futuro próximo. Exigimos que o governo brasileiro lidere uma iniciativa que gere o início imediato da discussão para o segundo período de compromisso após 2012. Isso deve ser um passo fundamental e necessário dos países em desenvolvimento na solução do problema das mudanças climáticas.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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