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IBAMA MATO GROSSO DO SUL
LANÇA O PROGRAMA DE AGENTE AMBIENTAL
VOLUNTÁRIO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2005
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(04/07/05) - A Gerência
Executiva do Ibama no Mato Grosso do Sul lançará
na próxima terça-feira (04/07) o Programa
de Agentes Ambientais Voluntários. A cerimônia
ocorrerá em Campo Grande, a partir das 8h,
com palestra da coordenadora nacional, Juliana Simões,
no auditório da agência-sede do Banco
do Brasil. Participarão mais de 70 representantes
de órgãos públicos, entidades,
organismos e organizações não
governamentais. Entre eles, Caixa Econômica
Federal, Ministério Público, Ordem
dos Advogados do Brasil (Seção MS),
Associação de Prefeitos, Sebrae e
as ONGs Ecologia e Ação (ECOA), OIKOS
e Conservation Internacional e Neotrópica.
Em parceria com entidades
locais, o Ibama treinará e credenciará
voluntários pertencentes às entidades
ambientalistas ou a fins, para colaborarem em atividades
de educação ambiental, proteção,
preservação e conservação
dos recursos naturais prioritariamente em Unidades
de Conservação Federal e Áreas
Protegidas. O público-alvo são comunidades
tradicionais e indígenas, entidades ambientalistas
e afins, cooperativas de pescadores e prefeituras
para a conservação e uso sustentável
dos recursos naturais. A instrução
66/2005, que criou o Programa, normatizou e ampliou
Programa similar que vigorava desde 2001.
Segundo o gerente
executivo do Ibama no estado, Nereu Fontes, o estado
possui áreas protegidas sensíveis,
como o Parque Nacional da Serra do Bodoquena, cercado
por populações indígenas e
produtores rurais que já avançaram
nas terras do parque. “Com o trabalho educativo
dos agentes, queremos orientar populações
sobre a necessidade de preservar as riquezas naturais”,
afirmou Fontes.
O trabalho chegará,
no Mato Grosso do Sul, às populações
em torno da Área de Preservação
Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná
– um milhão de hectares que, embora protegidos
por lei, sofrem com a ocupação urbana
e hoteleira. O mesmo ocorrerá com habitantes
do entorno dos reservatórios das usinas hidrelétricas
de Sérgio Motta, Jupiá e Ilha Solteira.
“Vamos montar um grupo de trabalho com todos os
parceiros, contando, sempre, com as ONGs, que nos
têm auxiliado de forma valiosa em várias
ações, como nos cursos de formação
de agentes ambientais”, explica o gerente do Ibama.
Como funciona
Por estar no foco
dos problemas, o habitante do lugar (futuro agente
voluntário) pode interferir diretamente,
seja despertando diretamente a consciência
da sociedade, seja mobilizando a imprensa. A educação
é o foco de seu trabalho. “O mais importante
é que a atuação seja preventiva,
que impeça a consumação dos
danos aos recursos naturais”, diz o diretor de Proteção
Ambiental do Ibama, Flávio Montiel.
Como participar
Para ingressar no
Programa, o interessado deve ter mais de 18 anos
de idade, ser vinculado a uma entidade civil ambientalista
ou afim. Precisa ser alfabetizado, possuir carteira
de identidade. A pessoa ou organização
que tiver interesse em participar deve procurar
a Gerência Executiva do Ibama e apresentar
um a proposta de trabalho que será analisada
pela coordenação do Programa no estado,
anexando cópia dos comprovantes de endereço
e o do CNPJ (no caso de empresa/entidade).
Noventa dias após
o curso de formação de Agentes Ambientais
Voluntários, os candidatos aprovados serão
credenciados pelo Ibama e poderão a participar
de mutirões ambientais, de acordo com a Resolução
CONAMA 003 de 1988. Uma vez em campo, o agente deve
portar documento de identificação
e vestir uniforme de identificação.
A primeira credencial vale por seis meses, as demais
por um ano. Se for constatado desvio ético
do agente, sua credencial será cancelada.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa (Rubens Amador)