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PLANO NACIONAL VAI TRAÇAR
AS DIRETRIZES PARA USO DA ÁGUA
Panorama
Ambiental
Campo Grande (MS) – Brasil
Julho de 2005
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08/07/2005 – O Plano
Nacional de Recursos Hídricos, que está
sendo elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente
e deve ficar pronto em dezembro deste ano, vai traçar
as diretrizes gerais para a utilização
da água, discriminando os empreendimentos
podem ser beneficiados e determinando as medidas
compensatórias necessárias para garantir
o retorno à natureza em igual qualidade,
entre outros aspectos. Mas para que o Plano seja
abrangente e contemple toda a problemática
da questão, o Ministério organizou
debates, seminários, encomendou estudos e
está ouvindo as autoridades e partes interessadas
de todos os Estados.
Na Região
Hidrográfica do Alto Paraguai, que engloba
Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, a primeira de
três reuniões para levantar as demandas
locais está sendo realizada hoje e amanhã,
no auditório da Secretaria de Meio Ambiente
e Recursos Hídricos, com a presença
do coordenador técnico do Plano, Marco Neves.
Participam representantes do governo do Estado,
de organismos federais, de usuários e entidades
civis dos dois Estados. Em agosto acontecerá
a segunda reunião e em setembro, um seminário.
Marco Neves explica
que o encontro serve para expor aos integrantes
do comitê a estratégia do Ministério
na elaboração do Plano. Em setembro,
durante o seminário, será apresentado
o Caderno de Recursos Hídricos da região,
um compilado de estudos com os quais os técnicos
podem avaliar a conjuntura e fazer uma retrospectiva
da interferência do homem na natureza nos
últimos anos, podendo prever as conseqüências
futuras. “Não nos interessa o retrato de
hoje. Precisamos saber como aconteceu para traçar
a demanda futura.”
Após a elaboração
do Plano Nacional, os Estados vão definir
ou adequar as políticas para o setor, detalhando
ações e medidas para proteger os cursos
d’água e disciplinando seu uso. O trabalho
de levantamento de dados e articulação
impulsionou a criação de organismos
estaduais e regionais para gerir os recursos hídricos,
ponderou Neves, o que considera um efeito extremamente
salutar.
Fonte: Secretaria Estadual de
Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (www.sema.ms.gov.br)
Assessoria de imprensa (João Prestes)