RODRIGUES PARTICIPA DE SEMINÁRIO SOBRE PROTOCOLO DE KYOTO EM SP Panorama Ambiental Brasília (DF) – Brasil Julho de 2005

04/07/2005 - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, participa no próximo dia 4, a partir das 8h30, em São Paulo, do 1º Seminário Agropauta de Jornalismo. Durante o evento, no auditório da BM&F, os jornalistas poderão tirar dúvidas sobre o Protocolo do Kyoto e o mercado de carbono. A necessidade de redução dos níveis globais de poluição fez com que os dois temas passassem a ganhar cada vez mais espaço na pauta da imprensa nacional e internacional.

O seminário contará ainda com a participação do secretário do Meio Ambiente de São Paulo, José Goldemberg, do presidente da União da Agroindústria Canavieira de SP (Unica), Eduardo Carvalho, e dos professores Luiz Gylvan Meira Filho e Miguel Dabdoub, da Universidade de São Paulo (USP), entre outros especialistas em questões relacionadas à preservação ambiental e fontes de energia renováveis e não poluentes.

Em vigor desde fevereiro deste ano, o Protocolo de Kyoto prevê a redução das emissões de dióxido de carbono e de outros causadores do aquecimento global. O tratado internacional, assinado por 194 governos, entre os quais o brasileiro, permite aos países trocar a redução das emissões de gases por investimentos em florestas, lavouras e projetos ambientais capazes de absorver dióxido de carbono.

O protocolo permite ainda o financiamento de projetos na área de energia renovável. Com isso, os países ganham o direito de poluir na mesma medida da poluição que será evitada com a energia alternativa. Esse mecanismo criou o mercado mundial de carbono, que já dispõem de US$ 700 milhões para investir em projetos de geração de crédito de carbono.

O Brasil tem enorme potencial para se beneficiar com o protocolo. Afinal, o país é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com a safra 2005/06 estimada em 450,2 milhões de toneladas, e de etanol. A produção brasileira de álcool combustível deve ser 17,5 bilhões de litros na temporada 2005/06, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Quinto maior país do mundo em extensão territorial, com 8.547.403 km2, o Brasil dispõe de 106 milhões de hectares de terras agricultáveis ainda não exploradas. Essa área tanto pode ser usada para aumentar o cultivo de florestas como para expandir as lavouras de cana-de-açúcar e de oleaginosas destinadas à produção de biodiesel.
“Estamos diante de uma oportunidade ímpar de nos tornamos uma grande plataforma mundial de energia renovável”, destaca Rodrigues. Isso, acrescenta o ministro, também deve contribuirá para gerar mais renda ao agronegócio brasileiro e empregos no campo e na cidade.

Fonte: Ministério da Agricultura (www.agricultura.gov.br)
Assessoria de imprensa