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DRAGA QUE TOMBOU EM ANTONINA
SERÁ DESVIRADA
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Julho de 2005
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12/07/2005 - A draga
que tombou no Terminal Ponta do Félix, em
Antonina, será desvirada nesta terça-feira
(12). O anúncio foi feito por técnicos
do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que
acompanham os trabalhos de retirada da embarcação.
Uma falha no sistema
de sustentação da draga causou sua
desestabilização e tombamento devido
à força da maré, ocasionando
a submersão e virada do equipamento em 180º.
De acordo com o presidente
do IAP, Rasca Rodrigues, será utilizado um
sistema de cabos atrelados a dois caminhões
para desvirar a draga. “Após a reordenação
da embarcação, o próximo passo
será a certificação de que
não há mais óleo em qualquer
parte da draga”, explicou.
A draga pertencia
à empresa Mineiração Serra
da Prata e estava realizando trabalhos para a ampliação
do porto. No total a draga estava abastecida com
5,5 mil litros de óleo diesel, mas apenas
100 vazaram no momento do acidente.
A empresa proprietária
da embarcação promoveu os trabalhos
de retirada do combustível. O produto transbordado
foi armazenado em um tanque de nove mil litros que
foi colocado sobre a draga. A draga deverá
ser desvirada durante a tarde desta terça-feira.
Alterado
plano de ação para retirada da draga
O segundo plano deverá
passar pela aprovação do IAP e prevê
o deslocamento da draga para Paranaguá, onde
será desvirada no Porto
Técnicos do
Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estão
acompanhando desde a semana passada dos trabalhos
de retirada da draga que tombou no Porto de Antonina
- localizado no litoral do Estado. No última
quarta-feira (13) a draga permanecia virada, estacionada
próxima ao cais do Terminal Portuário
Ponta do Félix.
De acordo com o chefe do escritório regional
do IAP no Litoral, Reginato Bueno, foram feitas
três tentativas para retirada da draga. “Todas
sem sucesso”, disse Reginato.
Reginato explicou que será elaborado outro
plano de ação para retirada da embarcação.
“O primeiro plano, que incluía a draga desvirada
no próprio local, foi abortado. Solicitamos
a elaboração de um segundo plano de
ação e também de um cronograma
de trabalho das atividades”, salientou o chefe do
escritório.
O segundo plano deverá passar pela aprovação
do Instituto e prevê o deslocamento da draga
para Paranaguá, onde será desvirada
no Porto.
Reginato destacou que para a draga ser deslocada
do local do acidente à Paranaguá é
exigido licenciamento do IAP e da Marinha. Rasca
explicou que para liberar o deslocamento junto ao
IAP é necessário que a empresa responsável
pela embarcação e pelos trabalhos
de remoção, Mineiradora Serra da Prata,
apresente a documentação exigida (plano
de ação e cronograma).
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente do Paraná (http://www.pr.gov.br/meioambiente/index.shtml)
Assessoria de imprensa