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MARANHÃO BUSCA SOLUÇÕES
PARA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Panorama
Ambiental
São Luis (MA) – Brasil
Julho de 2005
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(13/07/05) - A gerência
executiva do Ibama no Maranhão promoveu no
período de 4 a 6 de julho em São Luiz,
o I Encontro sobre Áreas Protegidas juntamente
com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos
Naturais (Sema), Batalhão de Proteção
Ambiental (BPA), Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), Universidade Estadual do Maranhão
(UEMA), Associação das Comunidades
Rurais Quilombolas (Aconeruq) e Fórum Carajás,
com o apoio da Diretoria do Programa Nacional de
Áreas Protegidas do Ministério do
Meio Ambiente.
O Maranhão
é primeiro estado brasileiro a traçar
um plano de ação para a preservação
e ampliação de Áreas de Proteção
(APs). “O Estado está dando um exemplo de
mobilização e interesse pela preservação
das suas riquezas naturais”, afirma a diretora de
Áreas Protegidas do Ministério do
Meio Ambiente, Iara Vasco Ferreira, representou
a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Iara Vasco destacou
durante o encontro que, apesar dos números
desfavoráveis, o Estado tem como aliado recursos
humanos formados por pessoas engajadas em levantar
a bandeira do meio ambiente e reverter o quadro
que, por enquanto, contabiliza contra a natureza.
“Não podemos perder as esperanças.
O Maranhão possui áreas ainda intactas
que precisam ser cuidadas para garantir um desenvolvimento
sustentável”, comenta.
Com uma biodiversidade
privilegiada, o Maranhão abriga quatro biomas:
Amazônico, cerrado, caatinga, além
do ecossistema costeiro e marinho. Apenas 0,3% do
território estadual é ocupado por
Áreas de Proteção Integral,
bem abaixo dos 10% recomendados pela União
Internacional para Conservação da
Natureza (IUCN).
O Maranhão
possui atualmente cinco unidades de conservação
federais e 12 estaduais. Entre as unidades federais
de proteção destacam-se: o Parque
Nacional dos Lençóis Maranhenses,
a Reserva Biológica do Gurupi e o Parque
Nacional das Nascentes do Parnaíba. Fazem
parte das áreas estaduais de conservação
o Parque Estadual Marinho do Parcel Manuel Luís,
o Parque Estadual do Mirador e o Parque Estadual
do Bacanga.
A assessora de gabinete
do Ibama/MA, Juliana Fukuda, disse que o evento
cumpriu seu objetivo de buscar soluções
para os problemas ocorridos nas áreas de
proteção existentes no Estado. “Nas
últimas três décadas, atividades
como o agronegócio, a extração
de madeira, a carnicicultura e o turismo de massa
têm aumentado a pressão sobre os recursos
naturais”, alerta.
Durante os três
dias de evento, que contou com a participação
de órgãos públicos federais,
estaduais e municipais, iniciativa privada, organizações
não-governamentais, representantes de comunidades
indígenas, quilombolas e sociedade civil,
foram levantadas propostas para a elaboração
do plano de implementação de áreas
protegidas e criação de novas áreas
de proteção ambiental no Estado. Além
disso, durante o encontro foi divulgada a importância
das áreas protegidas nos meios de comunicação,
oferecendo como resultado imediato importantes parcerias
com os setores privado e da sociedade civil para
a mobilização de forças em
torno das questões ambientais.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa
