|
DIA DE CAMPO NA TV DESTACA
O MANEJO DE SOJA TRANSGÊNICA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2005
|
 |
19/07/2005 - O Dia
de Campo na TV, que vai ao ar no dia 22 de julho,
sexta-feira, das 9h às 10h da manhã
(horário de Brasília), abordará
o tema Manejo de Soja RR. O programa é produzido
pela Embrapa Informação Tecnológica
(Brasília – DF), e Embrapa Soja (Londrina
– PR), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, vinculada ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A Embrapa começou
a desenvolver cultivares de soja transgênica
há nove anos, quando teve acesso ao gene
RR, patenteado pela Monsanto. A partir disso, desenvolveu
13 cultivares de soja transgênica indicadas
para todas as regiões produtivas. Na safra
2004/2005, a multiplicação das sementes
de soja transgênica da Embrapa resultou em
670 mil sacas.
Parte dessa semente
será multiplicada novamente, na safra 2005/06,
e o restante será disponibilizado aos produtores.
No momento de fazer a escolha, o produtor deve estar
atento à aquisição de sementes
registradas no Brasil, porque passaram por testes
de validação que garantem produtividade
elevada e estabilidade de produção.
Segundo o pesquisador
Antonio Eduardo Pípolo, da Embrapa Soja,
os produtores devem evitar as sementes contrabandeadas,
que não têm identidade genética
e podem afetar desde a produtividade, assim como
facilitar a ocorrência de doenças já
extintas no País. "Temos relatos de
áreas em que se cultivaram sementes piratas
de soja RR, apresentando pústula bacteriana
e cancro da haste, doenças já controladas
no Brasil", explica Pípolo.
Manejo da soja
O cultivo da soja
RR muda principalmente o manejo da cultura. Na soja
RR, o glifosato pode ser usado como pós-emergente
no controle de plantas daninhas de folha larga e
estreita e em várias fases do desenvolvimento.
A dose registrada do produto varia de 0,5 a 2,5
litros. O ideal é que o técnico avalie
a situação da lavoura, como nível
de infestação e das espécies
de plantas daninhas presentes na lavoura, antes
de fazer a recomendação.
De acordo com o pesquisador
Dionísio Gazziero, da Embrapa Soja, os produtores
podem fazer uma aplicação única
- 20 a 30 dias após a emergência -
ou aplicação seqüencial, sendo
a primeira cerca de 15 dias após a emergência
da soja e a segunda de 10 a 15 dias depois. "A
opção por uma dessas duas possibilidades
depende das condições específicas
de cada área", explica.
Apesar de a soja
RR ser opção para lavouras com alta
infestação de plantas daninhas, já
existem relatos, de plantas resistentes e tolerantes
ao glifosato. "Para evitar esses problemas,
é importante que se faça rotação
de mecanismos de ação de herbicidas
e até a rotação de culturas,
o que irá facilitar a rotação
de herbicidas", diz Gazziero.
Além das diferenças
no manejo da soja convencional e transgênica,
outro indicador que precisa ser observado pelos
produtores é o custo de produção.
Segundo o pesquisador Antonio Carlos Roessing, da
Embrapa Soja, fatores que fazem a diferença
são o potencial de produtividade das cultivares
convencional e transgênica, o custo diferenciado
das sementes e dos herbicidas e também a
taxa tecnológica, que é o valor pago
a detentora da patente para uso da tecnologia.
O Dia de Campo na
TV é transmitido ao vivo do estúdio
da Embrapa Informação Tecnológica,
em Brasília, para todo o país, via
satélite. Para assistir, basta sintonizar
uma antena parabólica na polarização
horizontal, banda C, transponder 6A2, freqüência
3930 Mhz, sinal aberto, ou uma antena doméstica,
banda L, freqüência 1220 Mhz. O programa
também é exibido pelo Canal Rural
(Net, Sky e parabólica: freqüência
4171 Mhz, transponder 12A2, polarização
horizontal).
O Dia de Campo na
TV é interativo. As dúvidas do público
sobre a tecnologia apresentada são esclarecidas,
ao vivo, por especialistas a partir de perguntas
recebidas, durante o programa, pelo telefone 0800
7011140 (ligação gratuita), pelo fax
(61) 273 8949, ou ainda pelo endereço eletrônico
diacampo@sct.embrapa.br.
Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Lebna Landgraf e Jorge Macau)