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ENTIDADES ENTRAM COM REPRESENTAÇÃO NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA CONTRA CONSTRUÇÃO DA USINA DE BELO MONTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2005

21/07/2005 - Greenpeace, Instituto Sócio Ambiental, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Centro dos Direitos das Populações da Região do Carajás-Fórum Carajás entraram hoje com representação (veja texto na íntegra) junto à Procuradoria Geral da República contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

O projeto de aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, localizado no rio Xingu, sempre foi polêmico e sofreu resistência das populações que vivem no local de sua implantação. Os povos indígenas terão suas terras afetadas tanto pelas obras como pelo funcionamento da usina hidrelétrica.

Segundo estabelecido na Constituição Federal, o aproveitamento de recursos hídricos, incluindo aqueles utilizados para aumentar nosso potencial energético, só pode ser efetivado com autorização do Congresso Nacional, se as comunidades afetadas forem ouvidas. Isso significa que qualquer obra para aproveitamento hidrelétrico que irá afetar, de forma direta ou indireta, os territórios tradicionalmente ocupados por povos indígenas, só pode ser iniciada com autorização prévia e justificada do Poder Legislativo.

Entretanto, até agora, esta consulta aos povos indígenas que serão afetadas pela construção da usina, não foi feita. Esta etapa, que é fundamental e deveria preceder a aprovação legislativa, não foi realizada, infrigindo o que estabelece a Carta magna brasileira.

As entidades solicitaram que o Procurador Geral da República apresente no Supremo Tribunal Federal uma ação contra o decreto aprovado pelo Congresso este mês, que autoriza a construção da hidrelétrica de Belo Monte.

“Nem os povos indígenas nem os legisladores têm conhecimento a respeito dos efeitos da usina sobre o meio ambiente e a vida das populações afetadas, pois os estudos de impacto ambiental sequer foram realizados”, afirmou Carlos Rittl, coordenador da campanha de clima do Greenpeace.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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