|
INCRA TERÁ AJUDA
DO EXÉRCITO PARA IDENTIFICAR OCUPANTES
ILEGAIS DE TERRAS PÚBLICAS NO PARÁ
Panorama
Ambiental
Rio de Janeiro (RJ) – Brasil
Julho de 2005
|
 |
20/07/2005 - O Exército
vai ajudar o Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (Incra) a identificar os
ocupantes ilegais de terras públicas no Pará.
A partir de agosto, 70 equipes de técnicos
do Incra e do Exército começam a fazer
o cadastramento dos ocupantes das áreas.
O Incra vai repassar R$ 2,5 milhões ao Exército,
que serão utilizados no pagamento de diárias,
em material de consumo e na locomoção
das equipes.
O levantamento será
realizado nos municípios de Santarém,
Trairão, Aveiro, Belterra, Placas, Rurópolis,
Altamira, Rondon do Pará, Marabá,
Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins e Nova Ipixuna.
Um total de oito milhões de hectares vão
ser vistoriados na operação até
o final do ano. Para facilitar o trabalho, serão
montadas bases nas cidades de Marabá, Tucuruí
e Conceição do Araguaia.
De acordo com o presidente
do Incra, Rolf Hackbart, a ocupação
ilegal de terras na Amazônia é um problema
grave. Ele informa que o objetivo do levantamento
é identificar o uso para que o Incra possa,
posteriormente, destinar essas áreas para
assentamento, para uma reserva indígena ou
para a instalação de pólos
de desenvolvimento. "Nosso objetivo é
dar legalidade para que se tenha paz, produção
e desenvolvimento sustentável na região",
garante Hackbart.
De acordo com o presidente
do Incra, grande parte dos 110 milhões de
hectares da União na Amazônia Legal
é ocupada de forma irregular. Esses 110 milhões
de hectares não estão desocupados
e a ocupação é irregular. Desde
pequenos posseiros, comunidade tradicionais, até
grandes posseiros estão ilegalmente nessa
área", informa Hackbart.
Segundo Hackbart,
o Incra está regularizando todas as posses
em terras da União na Amazônia até
100 hectares, além de referendar todos os
documentos emitidos pelo instituto no passado, desde
que a outra parte tenha cumprido os termos do acordo
de concessão da terra. Agora, o trabalho
do Incra será identificar o uso das terras
da União.
Fonte: Agência Brasil -
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Rosamélia de Abreu