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EMBRAPA COMEÇA EM
SETEMBRO A AVALIAR INICIATIVAS EM PÓLOS
DO PROAMBIENTE
Panorama
Ambiental
Manaus (AM) – Brasil
Agosto de 2005
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05/08/2005 - Em
setembro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) começa a executar oito projetos
de avaliação, reconhecimento e validação
científica das iniciativas inovadoras de
produção em três pólos
pioneiros do Programa de Desenvolvimento Socioambiental
da Produção Familiar Rural (ProAmbiente).
A iniciativa é
uma parceria com a organização não-governamental
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(Ipam). Segundo Luciano Mattos, assessor da diretoria
da Embrapa e ex-gerente nacional do ProAmbiente,
os estudos envolverão diretamente 75 famílias
e indiretamente 1.200 famílias dos pólos
da Transamazônica, de Roraima e de Rondônia.
São oito projetos
com 48 meses de duração cada um e
custo total de R$ 2,5 milhões – dos quais
R$ 2 milhões vêm do orçamento
da própria Embrapa, R$ 400 mil são
verbas do Ipam e R$ 100 foram doados pela Comunidade
Européia.
O PróAmbiente
surgiu de uma proposta dos movimentos sociais rurais
da Amazônia Legal para superar a dicotomia
entre produção e conservação
ambiental. O programa começou a funcionar
em 2000, como projeto piloto da sociedade civil.
Em 2003, virou ação de governo, sob
coordenação da Secretaria de Políticas
para o Desenvolvimento Sustentável (SDS)
do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O projeto atua em
11 pólos pioneiros – cada um com até
500 famílias de pequenos agricultores envolvidas.
No ano passado, foi cumprida a etapa de cadastramento
e o diagnóstico sócio-ambiental desses
produtores. Neste ano, a fase é de elaboração
dos planos de utilização dos lotes,
com o objetivo de promover o uso sustentável
da área. A partir daí, o ProAmbiente
começará a pagar R$ 100,00 mensais
para cada família, pela prestação
dos chamados serviços ambientais – ou seja,
por não degradarem a natureza.
Fonte: Radiobras – Agência
Brasil (www.radiobras.gov.br)
Thaís Brianezi