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POLÍTICA AMBIENTAL
DO PR É VISTA COMO REFERÊNCIA
PELO GREENPEACE INTERNACIONAL
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2005
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04/08/2005 - Entre
as ações citadas está a proibição
do transporte e comércio de madeira sem certificado
de origem vinda da Amazônia e o plantio e
comercialização de produtos transgênicos
Técnicos do
Greenpeace Internacional estiveram na última
terça-feira (02), em Curitiba, reunidos com
representantes do governo do Estado para propor
ações em parceria para desenvolvimento
de projetos de proteção da biodiversidade.
O tema se deve a realização da Convenção
da Diversidade Biológica, que acontecerá
no Paraná em 2006 e onde o Greenpeace deverá
cobrar a proibição do comércio
de produtos transgênicos e também do
avanço de fronteiras agrícolas sobre
biomas de grande biodiversidade.
“Iremos atuar em parceria na realização
de seminários regionais visando a popularização
do debate sobre a Convenção da Biodiversidade
e que grande parte da sociedade ainda desconhece”,
afirmou o secretário do Meio Ambiente, Luiz
Eduardo Cheida.
De acordo com o diretor de Florestas, Oceanos e
Biodiversidade do escritório do Greenpeace
na Alemanha, Thomas Henningsen, o governo do Paraná
implantou uma política ambiental que coincide
com as ações do greenpeace. Ele citou
como exemplo a proibição do transporte
e comércio de madeira sem certificado de
origem vinda da Amazônia e o plantio e comercialização
de produtos transgênicos.
“O Paraná deu um exemplo para o mundo ao
proibir o plantio e a comercialização
de transgênicos. Agora nós buscamos
uma forma de coibir a comercialização
de grãos plantados em áreas de desmatamento
ilegal”, explicou Thomas. O diretor citou como exemplo
a soja vinda do Mato Grosso onde o cerrado – ecossistema
típico da região - foi extinto para
o avanço das áreas de plantio soja.
“O comércio para a soja plantada em áreas
ilegais deve ser da mesma forma restringido”, concluiu
Thomas.
A proposta da entidade é que o Paraná
seja parceiro no processo de rastreabilidade de
plantios em áreas de desmatamento e que as
empresas que produzem em áreas legais sejam
certificadas.
Outra preocupação do Greenpeace é
com a proposta de federalização e
privatização do Porto de Paranaguá.
Segundo o coordenador da campanha de engenharia
genética do Greenpeace Brasil, Ventura Barbeiro
a entidade está acompanhando todo o processo.
“A federalização do Porto é
uma perda para o Brasil. Hoje o Porto de Paranaguá
é referencia mundial na comercialização
de grãos não-transgênicos”,
afirmou Ventura.
Para o técnico da campanha de Florestas do
Greenpeace Internacional, Cristoph Ties, a saída
para o fim do desmatamento ilegal, principalmente
na Amazônia, seria o incentivo ao manejo florestal.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa