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PROJETO REGULAMENTA GESTÃO
DAS ÁGUAS PARANAENSES
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2005
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O secretário
do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, e presidente
da Superintendência de Desenvolvimento de
Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental
(Suderhsa), Darcy Deitos, explicaram aos deputados
estaduais, nesta terça-feira (09), porque
a gestão das 16 bacias hidrográficas
deve permanecer com o Estado. “O Estado vai ter
um maior controle sobre a arrecadação
e aplicação dos recursos financeiros
ao mesmo tempo em que se submeterá a um maior
controle por parte dos órgãos competentes
e pela sociedade civil”, esclareceu Deitos.
O encontro com os
deputados foi realizado no plenarinho da Assembléia
Legislativa, com a participação dos
deputados Elza Correia, Nereu Moura, Dobrandino
da Silva, Antonio Anibelli, Miltinho Puppio, Cleiton
Kielse, Hermes Fonseca, José Maria Ferreira
e Natálio Stica. O objetivo foi esclarecer
o projeto em curso na Assembléia que restabelece
e regulamenta a coordenação da gestão
dos recursos hídricos no Estado.
A proposta em trâmite
na Assembléia Legislativa altera dispositivos
da lei 12.726/1999. Por esta lei, a gestão
das bacias poderia ser exercida preferencialmente
por associação de usuários
e consórcios intermunicipais, e por entidade
da administração pública, no
caso do Paraná, a Suderhsa. “Como a água
é um bem público e cabe ao ente público,
no caso do Governo do Estado, a sua gestão,
o governador Roberto Requião, através
do decreto 1.651, de 4 de agosto de 2003, delegou
a Suderhsa as atribuições e competências
para a gestão das bacias”, esclareceu Deitos.
Sobre a participação
da Assembléia Legislativa no Conselho Estadual
de Recursos Hídricos, Deitos detalhou que
a Assembléia é soberana em decidir
sua participação no conselho. “Os
valores cobrados e como serão aplicados os
recursos serão definidos pelo comitê
de cada bacia. A Suderhsa será apenas a executora
dos programas definidos através dos comitês”,
completou Cheida.
Os comitês,
segundo Cheida, são fóruns de decisão
das ações a serem implementadas na
sua área de abrangência. Eles terão
representantes do Estado, municípios, sociedade
civil e usuários. “Eles vão analisar,
propor, debater e aprovar as proposições
e o plano de cada bacia”, disse.
Para o deputado Dobrandino
da Silva, líder do Governo na Assembléia
Legislativa, não há necessidade de
pedir regime de urgência na votação
do projeto. “Vamos conversar com os deputados, mas
o projeto volta a CCJ (Comissão de Constituição
e Justiça) e segue às outras comissões.
Como regulamenta uma situação já
definida por decreto, não vejo qualquer tipo
de entrave na sua votação”, defendeu
Dobrandino.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa