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SEMA ELABORA PROJETO PARA
RECOMPOR MATAS CILIARES DO COXIM
Panorama
Ambiental
Campo Grande (MS) – Brasil
Agosto de 2005
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Técnicos da
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Sema) e do Instituto de Meio Ambiente Pantanal
(Imap) trabalham na elaboração de
um projeto para recompor as matas ciliares do rio
Coxim e do córrego Brejão. Amanhã,
a partir das 9 horas, o assessor de Planejamento
da Sema, Aldayr Heberle, participa de reunião
no Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste
com autoridades, produtores rurais e representantes
de organismos públicos e entidades civis
para tratar do assunto.
O Projeto de Recuperação
e Proteção das Nascentes do Rio Coxim
busca recursos do Fundo Nacional de Meio Ambiente
(FNMA) e parcerias com entidades públicas
e civis para executar as ações necessárias
no prazo de três anos. A recomposição
das matas ciliares é o primeiro e mais importante
passo para evitar a degradação do
rio Coxim. O secretário de Meio Ambiente
e Recursos Hídricos, José Elias Moreira,
explica que as matas ciliares funcionam como filtro,
evitando que resíduos químicos contaminem
as águas, e muralha, impedindo o assoreamento
das margens.
O rio Coxim nasce
em São Gabriel do Oeste e percorre 266 quilômetros
atravessando três municípios, até
desaguar no rio Taquari, no município de
Coxim. Já enfrenta problemas ambientais sérios,
frisou o secretário, e se nada fosse feito
para evitar a degradação poderia se
igualar ao rio Taquari num futuro próximo.
O rio Taquari agoniza vítima do assoreamento
há anos e sua recuperação é
a mais ambiciosa meta da Sema para a região
Norte. Medidas nesse sentido já foram tomadas,
como a criação do Parque Estadual
das Nascentes do Rio Taquari e a recomposição
das matas ciliares será a próxima
iniciativa.
Na reunião
de amanhã serão firmadas as primeiras
parcerias para o Projeto, com o Ministério
Público Estadual, Sindicato Rural de São
Gabriel do Oeste, Cooperativa Agropecuária
de São Gabriel do Oeste (Cooasgo), Idaterra,
Consórcio Intermunicipal da Bacia do Rio
Taquari (Cointa), Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul (UFMS) e Universidade Católica Dom
Bosco (UCDB).
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (www.sema.ms.gov.br)
Assessoria de imprensa (João Prestes)