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EMBRAPA MOTIVA EXPLORAÇÃO
DO LÁTEX DA SERINGUEIRA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2005
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15/08/2005 - O Campo
Experimental de Ouro Preto do Oeste (CEOP) da Embrapa
Rondônia ( Porto Velho – RO) realizará
curso de sangria de seringueiras, de 17 a 19 de
agosto, quando serão treinados integrantes
da Associação Deixa o Verde Viver.
O objetivo do curso é selecionar 3 participantes
para sangria do seringal existente no campo.
Para isto, está
em andamento o processo de parceria entre a Embrapa
Rondônia, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, e a Associação para
exploração do seringal do CEOP. Neste
processo a Empresa entra com a estrutura física
e material de sangria, enquanto a parceria com a
mão-de-obra.
O início dos
trabalhos está previsto para 1º de setembro
com termino em 31 maio do próximo ano. Esse
trabalho já foi desenvolvido pela Embrapa
Rondônia em 2002/2003 e 2003/2004 com grande
repercussão a nível de Estado e região,
havendo um considerável aumento da produção
de borracha na região central do estado.
“Nestes períodos
realizamos vários dias de campo e cursos
sobre sangria de seringueiras, paralelamente recebemos
visitas de técnicos e produtores de vários
municípios do Estado inclusive de estados
vizinhos” salienta o supervisor do Campo Experimental
CEOP, João Maria Diocleciano.
As seringueiras foram
implantadas no Campo Experimental no final da década
de 70 com a finalidade de avaliar clones promissores
em relação à produção
e a resistência as principais doenças
principalmente o mal das folhas. Além destes
experimentos também foram instalados ensaios
com seringueiras em consórcio com café
e, com cacau em área de produtor.
Nestes experimentos
destacaram-se em produtividade os clones IAN 717,
IAN 873. Em relação aos consórcios,
enfatiza o pesquisador José Nilton Costa,
a variedade de café que melhor se adaptou
foi a Robusta e o interessante que o consorcio quando
comparado ao cultivo solteiro propicia maior renda
ao produtor.
Com a mudança
de cenário na comercialização
da borracha, produtores têm buscado capacitação
junto a Embrapa em relação a extração
do latéx em seus seringais, na maioria dos
casos inexplorados há muitos anos.
Os segingais foram
implantados na década de 80, em Rondônia,
apoiados pelo Programa de Incentivo de Produção
da Borracha, Probor. Atualmente, há uma motivação
em explorar a borracha devido a melhoria de preço
nos últimos anos.
Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Denise Garcia Collares)