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GOVERNO DEBATE EM UNIVERSIDADE A CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2005

18/08/2005 - Secretário Meio Ambiente Luiz Eduardo Cheida participa de mesa-redonda sobre a criação de Unidades de Conservação no Estado

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, participou na última segunda-feira (15), em Curitiba, de um debate sobre a criação de unidades de conservação em áreas de floresta com araucárias.
O evento teve como objetivo fomentar a discussão entre os estudantes universitários sobre a proposta federal de criação de Unidades de Conservação (UCs) nos estados do Paraná e Santa Catarina.
Durante o debate, o secretário do Meio Ambiente reforçou a postura do governo do Estado com relação à criação das Unidades de Conservação – no mês de maio, Requião manifestou publicamente o apoio total à criação das cinco novas UC´s no Paraná.
De acordo com o secretário Cheida, o impacto da criação das UCs sobre a produção no Paraná é mínimo. “Dos 96 mil hectares em áreas de proteção que serão criadas apenas seis mil hectares são formados por áreas produtivas”, afirmou o secretário Cheida. Destes 96 mil hectares, 48 mil são áreas públicas.
“Em cem anos o Paraná desmatou 97% da sua cobertura florestal original, restando apenas 3%”, informou o secretário Cheida. Segundo ele, a proposta da Secretaria é difundir amplamente, entre os mais variados segmentos da sociedade, o estágio de devastação atual.
As florestas com araucárias - árvore símbolo do Paraná - estão sob ameaça de extinção, sendo que entre vários estágios de sucessão cobriam originalmente cerca de 7,38 milhões de hectares no Paraná no ano de 1890. O desmatamento reduziu este número a 269 mil hectares em 1984 e atualmente o estado possui 0,8% de araucárias em estágio avançado de regeneração, ou seja, árvores mais antigas e originais do Paraná.
No Paraná as áreas que deverão ser criadas somam 96 mil hectares e estão localizadas nos municípios de Ponta Grossa, Castro, Tibagi, Carambeí, Imbituva, Teixeira Soares, Ipiringa, Palmeira, Tuneiras do Oeste, Cianorte, Palmas e General Carneiro.
As áreas apresentadas pelo Ministério do Meio Ambiente no Estado que serão de proteção integral de posse e domínio público são o Parque Nacional dos Campos Gerais com 21,7 mil hectares a Reserva Biológica das Araucárias com 16 mil hectares, Reserva Biológica das Perobas com 11 mil hectares.
Já as áreas Refúgio de Vida Silvestre do Rio Tibagi 31,6 hectares e Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas com 16,4 hectares são Unidades que podem ser constituídas por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.
“Quanto mais equilibrado o meio ambiente mais produtivo se torna uma região e estamos falando de um Estado de 20 milhões de hectares onde as áreas a serem criadas não passam de um milésimo do mesmo”, finalizou o secretário Cheida
Também participaram do debate o doutor em Ciências Florestais da UFPR, professor Carlos Vellozo Roderjan, o economista José Pio Martins, o coordenador da Força-Tarefa das Araucárias do Ministério do Meio Ambiente, Mauricio Savi, e o coordenador da Comissão Técnica de Ponta Grossa, Ubirajara Furstenberger.

Histórico - Em dezembro de 2002 o Ministério do Meio Ambiente editou as Portarias 507 e 508 definindo áreas prioritárias para criação de novas unidades de conservação nos Estados do Paraná e Santa Catarina com objetivo de garantir a proteção dos últimos remanescentes de araucária.
Em março de 2003, a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva criou o Grupo de Trabalho Araucárias Sul, com o objetivo de localizar e definir as áreas prioritárias para criação das unidades de conservação.
Participaram do grupo cerca de 40 técnicos de 16 instituições que percorreram mais de 41 mil quilômetros de área nos dois estados.
Entre os critérios priorizados pelo grupo para definição das unidades de conservação estão a inclusão ao máximo de áreas com cobertura florestal original (matas nativas) e campos naturais ainda preservados; manter a integridade dos fragmentos florestais e dos campos; excluir dos limites das novas unidades, sempre que possível, residências e atividades agropecuárias e a inclusão de nascentes que abastecem os rios da região do entorno.

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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