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GRUPO TEM 30 DIAS PARA
APRESENTAR PROJETO DO ZOOLÓGICO
Panorama
Ambiental
Campo Grande (MS) – Brasil
Agosto de 2005
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17/08/2005 – Foi
publicado hoje, no Diário Oficial, o grupo
de trabalho que terá trinta dias para apresentar
o projeto para a implantação do Parque
Zoobotânico no Parque Estadual das Matas do
Segredo. O grupo será coordenado pelo médico-veterinário
e jornalista, Osmar Bastos e representantes do Imap
(Instituto de Meio Ambiente Pantanal), Iagro (Agência
Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal),
Câmara Municipal de Campo Grande, UFMS (Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul), Uniderp (Universidade
para o Desenvolvimento do Estado e da Região
do Pantanal), Associação dos Engenheiros
Agrônomos, Sociedade de Médicos Veterinários,
Associação de Engenheiros Florestais,
Rotary Club, Aquário Pantaneiro e comunidade
local.
A idéia é
implantar o parque zoobotânico em uma área
de aproximadamente 40 hectares do Parque Estadual
das Matas do Segredo. O impacto seria mínimo
tendo em vista que essa área já está
degradada, completamente ocupada por gramíneas,
frisou Harald Brito. O parque zoobotânico
receberia, preferencialmente, animais silvestres
atendidos no Cras (Centro de Reabilitação
de Animais Silvestres) e que não possam ser
devolvidos à natureza tendo em vista o grau
de domesticação que atingiram.
Há pouco mais
de um mês foram enviados 30 animais do Cras
para um zoológico em Sorocaba (SP) e nos
próximos dias mais 15 seguirão para
um zôo paranaense. A onça é
a espécie que mais facilmente se domestica,
perdendo o hábito de caçar e permitindo
a proximidade de pessoas, o que facilita seu abate
se for solta nessas condições na natureza.
Por isso, o destino de quase todos os animais dessa
espécie que dão entrada no Cras são
os zoológicos, porém nem sempre existem
vagas, o que obriga a mantê-las em jaulas
durante meses e até anos.
Nos próximos
dias os membros do grupo voltam a se reunir para
adiantarem detalhes do projeto. Só depois
de tudo definido é que começam os
contatos em busca de recursos para a implantação
e manutenção do parque. “Dinheiro
existe. Vamos atrás de parceiros internacionais
e locais para bancar o investimento”, disse Osmar
Bastos. A Fundação Parque Zoobotânico
existe desde a década de 80, mas nunca conseguiu
fazer com que a idéia avançasse. “Agora
estamos entusiasmados. A Sema já vinha se
movimentando nesse sentido e a Prefeitura também
se dispôs a ajudar”, observou. O projeto do
parque zoobotânico deve prever recursos para
reestruturar o Cras.
Fonte: Secretaria Estadual de Meio
Ambiente do Mato Grosso do Sul (www.sema.ms.gov.br)
Assessoria de imprensa