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OPERAÇÃO
ÁGUAS LIMPAS REALIZA DIAGNÓSTICO
DAS NASCENTES DO ESTADO
Panorama
Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Agosto de 2005
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19/08/2005 - Lançada
durante a última estiagem, a operação
Águas Limpas realiza numa primeira fase,
um diagnóstico de identificação
das condições das nascentes dos rios
no Rio Grande do Sul. Na etapa seguinte atuará
sobre a sua finalidade: impedir o assoreamento e
a diminuição do volume de água
no curso dos rios com a proteção ambiental
de toda a área das nascentes. Essa ação
reduz o impacto à população
na ocorrência de uma seca. O secretário
estadual do Meio Ambiente, Mauro Sparta, fala sobre
os objetivos da operação Águas
Limpas. Em setembro ele deverá receber o
relatório da situação no Estado.
Do que trata a operação
Águas Limpas?
Nós iniciamos este trabalho, este diagnóstico,
no período da seca no Estado. Algumas medidas
precisavam ser adotadas a curto, médio e
longo prazos. A operação Águas
Limpas foi uma decisão escolhida, mas para
ser permanente, de cuidado com as nascentes dos
nossos rios em todo o Rio Grande do Sul. Muitas
informações já tínhamos,
porém, muitas outras precisam ser acrescentadas,
complementadas. Essa operação está
sendo executadas entre o Estado e os municípios
nos quais existem as nascentes. Nós entramos
com os recursos e teremos os cuidados necessários,
principalmente com a mata ciliar, que envolve as
nascentes. Uma vez protegida a nascente, a água
sairá límpida e com cuidado. Esse
acompanhamento será feito pelas nossas coordenadorias
regionais e prefeituras. Se houver o assoreamento
das nascentes, diminui o volume das águas,
secam os percursos. Nós já estamos
com uma diminuição do fluxo de chuvas.
Se as nossas nascentes tiverem o seu volume de água
também reduzido teremos um problema muito
grave pela frente. O governador Germano Rigotto
tem uma preocupação muito grande com
esta questão e determinou essa atitude preventiva,
a operação Águas Limpas.
Quem executa a operação
e qual é a previsão de tempo para
conhece os resultados?
O trabalho é realizado pela secretaria do
Meio Ambiente. Temos 27 coordenadorias no Estado,
divididas em regiões. Elas fazem este trabalho
em contato com as prefeituras e cidades de maior
porte, que têm uma estrutura mais abrangente.
O Departamento de Recursos Hídricos acompanha
todas estas ações. Em setembro, provavelmente,
este diagnóstico estará pronto. Deverei
receber todos os resultados. Quando a radiografia
for concluída, iniciaremos imediatamente,
nos locais onde houve a degradação
efetiva, o trabalho de recomposição.
Não poderemos agir de uma forma geral, mas
atenderemos as áreas mais críticas
prioritariamente. Muitas delas foram examinadas
e receberam atenção durante a estiagem.
Como se reverte a
situação de uma nascente com um entorno
crítico?
Primeiro verificamos se a área é realmente
crítica ou de risco. Se há residências
próximas, trabalho de agricultores, assoreamento
na região. Normalmente, a nascente de um
rio é um banhado. Examinamos as agressões,
o lixo, agrotóxicos, desmatamento e se a
mata ciliar está íntegra. Depois desta
fotografia inicial, se planeja as ações,
como por exemplo o replantio, a limpeza, e atividades
que possam impedir a continuidade dos agressores
e da agressão junto as nascentes.
Qual é o orçamento
da operação?
A parte de diagnóstico está sendo
tocada com recursos próprios da secretaria.
Nós temos ainda R$ 200 mil para serem gastos
até dezembro. Já estamos colocando
para o Orçamento de 2006, cerca de R$ 600
mil. Muita informação nós já
tínhamos porque juntamos trabalhos e diagnósticos
já existentes envolvendo comitês de
bacias e microbacias. Por isso, a compilação
e tabulação de dados foi mais trabalhosa.
Fonte: Imprensa Palácio Piratini.
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa