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TRÁFICO DE MADEIRA
Panorama
Ambiental
Fortaleza (CE) – Brasil
Agosto de 2005
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Além da derrubada
de árvores pelos produtores agropecuários,
o tráfico ilegal de madeira tem sido grande
colaborador para a destruição da floresta
Amazônica brasileira. Segundo Arty Coelho
Fleck, coordenador geral de fiscalização
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), a realização
do trabalho de fiscalização encontra
muitos problemas, como a dificuldade de acesso às
áreas florestais e o pequeno número
de fiscais disponíveis.
A verba anual destinada ao Ibama, de R$ 28 milhões,
acabou em agosto, mas segundo Fleck está
para ser liberado uma nova quantia ainda não
divulgada para se manter os projetos de fiscalização.
"Pelo menos vai dar fôlego para nós
trabalharmos ao longo dos próximos meses,
não sei se com as mesmas dimensões
que vínhamos trabalhando, mas acredito que
sim".
O coordenador do Ibama afirma que o trabalho para
impedir o tráfico de madeira tem se concentrado
não apenas em punir os responsáveis
pelo corte da madeira, mas também para impedir
seu transporte. "Nós estamos agora com
um serviço ao longo da BR-163, que é
um dos principais escoamentos de madeira que desce
do Pará. Nós temos feitos alguns trabalhos,
que chamamos de barreira, tentando justamente identificar
o transporte irregular".
Segundo o Ibama, no ano passado foram apreendidos
aproximadamente 270 mil m3 de madeira, o que equivale
a quase 16 mil caminhões com carroceria comum,
com capacidade de 17 m3. Os dados deste ano ainda
não foram somados, mas apontam para uma apreensão
de mais de 110 mil m3 apenas nas operações
especiais realizadas em parceria com a Polícia
Federal.
Fonte: Adital - Agência de
Informação Frei Tito para a América
Latina (http://www.adital.com.br)
Assessoria de imprensa