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VISITAS VÃO APRESENTAR INICIATIVAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL NA REGIÃO DE QUERÊNCIA (MT)

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2005

A discussão e definição da agenda de um conjunto de pesquisas sobre a água, planejamento e uso da terra que deverão ser realizadas na subbacia do rio Suiá Miçu, um dos formadores do Xingu, é uma das prioridades dos encontros, que contarão com a presença de técnicos da Embrapa e representantes da campanha 'Y Ikatu Xingu.

Poder público municipal e produtores rurais receberão visitas de técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e representantes da campanha ‘Y Ikatu Xingu – que tem o objetivo principal de proteger e recuperar as nascentes e as matas ciliares do rio Xingu no Mato Grosso – para debater iniciativas socioambientais importantes em andamento na região de Querência, Canarana e Ribeirão Cascalheira, no nordeste do Mato Grosso. Os encontros acontecem em Querência e Canarana, de hoje, 29 de agosto, até a próxima quarta-feira. A discussão e definição da agenda de um conjunto de pesquisas sobre a água, planejamento e uso da terra que deverão ser realizadas na subbacia do rio Suiá Miçu, um dos formadores do Xingu, é uma das prioridades do trabalho.

“A elaboração participativa do desenho de um projeto de pesquisa encabeçado pela Embrapa com a participação dos principais beneficiários é uma experiência inovadora. A disposição da empresa em atuar na bacia do Xingu da forma que está ocorrendo por si só já é uma novidade”, comenta Rodrigo Gravina Junqueira, assessor do Instituto Socioambiental (ISA), uma das organizações integrantes da campanha ‘Y Ikatu Xingu. Ele informa que uma das experiências que deve ser mostrada no evento é o projeto Gestão e Ordenamento Territorial da bacia do rio das Pacas, que vem sendo implementado por pesquisadores, professores e alunos da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), desde abril, em Querência. A iniciativa tem o objetivo de debater e planejar com agricultores e prefeituras a melhor maneira de delimitar as Reservas Legais (RLs) e as Áreas de Proteção Permanente (APPs) para garantir a conectividade entre elas em propriedades locais.

Uma idéia polêmica que deve ser apresentada e discutida durante as visitas é justamente de reformular os parâmetros para a fixação das APPs e RLs. O prefeito de Querência, Fernando Gorchen (PPS), deverá trazer a público sua proposta de eliminar o instituto legal da RL e aumentar o tamanho mínimo das APPs para 400 ou 500 metros. “Com isso, ambiente, agricultura e agronegócio vão andar em paz. As duas coisas podem e devem andar juntas”, garante Gorchen. Ele pretende articular uma parceria entre produtores rurais, pesquisadores, organizações não-governamentais e entidades sindicais para financiar alguns projetos-piloto na região que possam comprovar sua teoria. “Isso poderia ser um exemplo para o País”, acredita.

A RL é a área mínima de cobertura vegetal preservada que cada imóvel rural deve ter, conforme estipulado pelo Código Florestal. Na bacia do Xingu, as propriedades em área de cerrado devem manter 35% da mata intocada e nas áreas de floresta, 80%. A APP é a faixa mínima de vegetação necessária à proteção dos recursos hídricos, da biodiversidade e do solo. Geralmente é delimitada ao longo dos cursos de água (rios, córregos, lagos), onde onde ocorre a chamada mata ciliar, ou no topo de morros, em dunas e à margem de manguezais, por exemplo. A dimensão da APP, que vai de, no mínimo 30 metros a no, máximo, 500 metros, varia de acordo com a largura do curso d´água.

Fonte: Instituto Socioambiental (www.isa.org.br)
Assessoria de imprensa (Oswaldo Braga de Souza)

 
 
 
 

 

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