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GRUPO ESTUDA RECUPERAÇÃO
DO RIO TAQUARI, NO PANTANAL
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2005
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06/09/2005 - A recuperação
ambiental da Bacia do Rio Taquari deve ser vista
como um todo, envolvendo as partes baixa e alta.
Esse é o entendimento do grupo de trabalho
criado pelo Ministério do Meio Ambiente para
elaborar propostas que contemplem alternativas para
solucionar os problemas causados pelo assoreamento
(foto) do manancial.
Nos próximos dias, o grupo deverá
reunir-se, em Mato Grosso do Sul, para iniciar os
debates públicos para estruturação
das propostas. Participarão das discussões,
ongs ambientalistas, comunidade científica,
proprietários rurais, prefeituras e governos
dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul,
entre outros setores.
Em reunião no fim de agosto, em Brasília,
sob coordenação do Programa Pantanal
do Ministério, representantes de várias
instituições de pesquisa e dos governos
do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul debateram
sobre os problemas do rio e decidiram apoiar as
ações de fiscalização
da parte alta do Rio Taquari.
A recomendação do grupo é de
que os proprietários utilizem uma porcentagem
do valor das multas para elaboração
de projetos de recuperação das áreas
degradadas. Entre outras propostas apresentadas
durante a reunião constam a criação
de unidades de conservação na parte
alta da bacia junto às nascentes do Rio Taquari
(MT e MS) e apoio à gestão da bacia
para conservação do solo.
O grupo de trabalho é formado pelo Programa
Pantanal e Secretaria de Recursos Hídricos
do Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Agência
Nacional de Águas e representantes dos estados
do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.
Com 787 quilômetros de extensão, o
Rio Taquari é um dos principais afluentes
do Pantanal. Ao longo de 30 anos, o rio vem sofrendo
agressões que resultaram em desastre ecológico.
A região era caracterizada por "pulsos
de inundação", que alagavam a
área entre os meses de outubro e maio, como
todo o ecossistema pantaneiro que apresenta características
de inundação pluvial. Ao longo desse
período, os pulsos deixaram de existir, obrigando
pantaneiros e inúmeros animais silvestres
que habitavam a área a abandonar a região.
Atualmente, uma área de 11 mil quilômetros
quadrados encontra-se submersa.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom (Gerusa Barbosa)