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LULA PODE APROVAR R$ 30 BI PARA NUCLEAR.
PARA GREENPEACE, GASTO SERIA UMA ‘BURRICE’

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Setembro de 2005

06-09-2005 - Notícia veiculada pela agência governamental de notícias indica que programa nuclear brasileiro está na mesa do presidente Lula aguardando apenas sua aprovação.

A Radiobrás noticiou hoje que o novo Programa Nuclear Brasileiro está na mesa do presidente Lula para aprovação. O plano custaria mais de R$ 30 bilhões até 2022 e prevê a construção da usina nuclear de Angra 3, assim como outras seis usinas de grande e pequeno porte. O novo programa sugere que a contribuição da energia nuclear na matriz energética brasileira passe dos atuais 1,5 a 2% para 5%, o que seria praticamente triplicar o volume de energia nuclear no País.

“Seria uma burrice aprovar um programa nuclear que é caro, inseguro, sujo e desnecessário”, disse Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace. “Espero que o presidente Lula escute a população brasileira e rejeite esta proposta. Podemos investir estes R$ 30 bilhões em educação, saúde, combate a fome e, acima de tudo, projetos sustentáveis com impactos sociais e ambientais positivos,” reafirmou Furtado.

Usinas nucleares são inseguras: A tragédia de Chernobyl, com 3 milhões de contaminados oficialmente reconhecidos pelo governo da Ucrânia, provou que acidentes muito sérios não precisam de milhões de anos para acontecer, conforme diziam as estatísticas dos nucleocratas.

Usinas nucleares são caras: O Programa Nuclear brasileiro já custou cerca de US$ 40 bilhões aos cofres públicos. Só Angra 1 custou US$ 6 bilhões. Angra 2 devorou outros US$ 14 bilhões. A Eletronuclear, estatal deficitária responsável pela operação das duas usinas nucleares, custa R$ 1 milhão todo santo dia ao contribuinte.

Usinas nucleares são ultrapassadas: Estão deixando de ser opção para a geração de eletricidade em países como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra e em várias partes dos Estados Unidos, como na Califórnia. "Vaga-lumes", como são popularmente conhecidas devido às constantes paralisações de seu funcionamento por falhas técnicas, Angra 1 e 2 são incapazes de produzir mais do que 2% de toda a eletricidade gerada no Brasil.

Usinas nucleares são sujas: Não só pelo lixo atômico que produzem e que permanece perigoso por milhares de anos, mas, também, por estarem freqüentemente associadas a interesses belicistas e estados policialescos. Para que se tenha uma idéia, no Brasil, manifestar-se contra usinas nucleares ainda é crime passível de punição com alguns anos de cadeia devido à uma lei do tempo da ditadura. Todas as tentativas de se revogar essa lei têm enfrentado forte oposição de grupos militares.

Pesquisa de opinião pública encomendada ao Iser pelo Greenpeace aponta que mais de 82% dos brasileiros são contrários à construção de usinas nucleares no País, acreditando que o Brasil possa se desenvolver usando fontes de energia mais limpas, baratas e seguras.

Além de estudos e pareceres técnicos e científicos contrários à construção de uma nova usina nuclear, existe a oposição da Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (ex-Ministra de Minas e Energia), da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e de outros importantes colaboradores do governo federal, como o físico e ex- presidente da Eletrobrás e atual secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli Rosa.

O Greenpeace acredita que o mundo e o Brasil não precisam da energia nuclear para se desenvolver. A vocação brasileira está nas chamadas fontes renováveis: na utilização dos cursos d'água para mover turbinas, no aproveitamento dos ventos para gerar eletricidade, na coleta do calor do Sol para aquecer a água e geração de energia, na extração de álcool e óleos vegetais para servirem de combustíveis em motores e geradores. As fontes renováveis podem gerar energia barata, limpa e segura.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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