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BAÍA DA GUANABARA
TERÁ NOVAS MEDIDAS PARA EVITAR DERRAMAMENTOS
DE ÓLEO
Panorama
Ambiental
Rio de Janeiro (RJ) – Brasil
Setembro de 2005
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15/09/2005 - A partir
de outubro, os navios de carga que aportarem na
Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, serão
inspecionados por um comitê formado pela Fundação
Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema),
o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) e a Capitania
dos Portos.
Essa foi uma das
medidas aprovadas, hoje (15), em uma audiência
pública que reuniu a Comissão de Defesa
do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa
do Rio de Janeiro (Alerj), autoridades, pescadores
e ambientalistas. O objetivo do encontro foi discutir
ações efetivas para a prevenção
de acidentes com derramamento de óleo nas
baías do estado.
"Nós
discutimos principalmente a questão da prevenção
porque verificamos que faltam mecanismos que evitem
ou impeçam os acidentes na Baía de
Guanabara. Além disso, há falha na
comunicação, demorando às vezes
quatro horas ou mais para que os órgãos
responsáveis saibam do derramamento de óleo",
afirmou o deputado estadual Carlos Minc (PT), presidente
da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da
Alerj, à Agência Brasil.
Os navios inspecionados
receberão, ainda, instruções
de como proceder em caso de acidentes. Amostras
do óleo utilizado pelas embarcações
serão colhidas para verificação.
Outra medida aprovada na audiência foi a redução
das operações de carga, descarga e
abastecimento durante o período da noite.
"Não
dá para ver o óleo em caso de acidentes
à noite. Além disso, nesse período,
há poucas equipes de prevenção
em atividade. Por isso, essas operações
vão ser concentradas nos horários
da manhã e da tarde", disse o deputado.
Também começou
a tramitar, hoje, na Alerj, um projeto de lei do
deputado Carlos Minc (PT), que pretende legislar
sobre a questão ambiental nas águas
internas – bacias, rios, lagos e lagoas – na esfera
estadual.
No último
dia 3, vazamento no navio Saga Mascot, com bandeira
de Nassau, nas Bahamas, espalhou pelo menos 2 mil
litros de óleo na Baía de Guanabara.
Fonte: Agência Brasil –
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Thaís Leitão