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INSTITUIÇÕES
TÊM MENOS DE UM MÊS PARA APRESENTAR
PROPOSTAS DE SUB-REDES DE PESQUISA NA AMAZÔNIA
Panorama
Ambiental
Manaus (AM) – Brasil
Setembro de 2005
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17/09/2005 – Resta
pouco menos de um mês para que as instituições
de pesquisa brasileiras apresentem propostas ao
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq) para concorrer aos R$
11.065.450,00 disponíveis na segunda fase
do Subprograma de Ciência e Tecnologia (SBC&T)
do Programa Piloto para Proteção das
Florestas Tropicais do Brasil (PPG7).
"O objetivo
desta fase é apoiar a formação
de sub-redes de pesquisa na Amazônia, cada
uma delas composta por pelo menos quatro projetos.
Assim é possível incluir vários
pesquisadores, unir instituições consolidadas
e emergentes e diminuir o isolamento das iniciativas
de pesquisa na região", explicou Francisco
Coelho, coordenador-geral de Captação
Nacional e Internacional, da Assessoria de Captação
de Recursos (Ascap) do Ministério da Ciência
e Tecnologia (MCT).
O valor máximo
para financiamento de cada sub-rede é de
R$ 2.115.000,00. A contrapartida de 30% necessária
às instituições executoras
pode vir na forma de estrutura física e pessoal
disponíveis aos projetos. A verba do subprograma
vem da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento
Institucional (Usaid) e do Fundo Fiduciário
de Florestas Tropicais (RTF), com contrapartida
do governo brasileiro.
Podem concorrer ao
financiamento apenas instituições
de pesquisa brasileiras sem fins lucrativos, públicas
ou não. Cada sub-rede precisa ter pelo menos
uma instituição de pesquisa emergente
localizada na Amazônia Legal, onde deve estar
também a instituição-sede.
"Há um esforço do Ministério
para fixar pesquisadores e doutores na região",
esclareceu Coelho.
Os projetos deverão
ter duração máxima de 30 meses
e atuar em dois eixos temáticos: manejo integrado
de ecossistemas terrestres e recuperação
de áreas degradadas e manejo integrado de
bacias hidrográficas, ecossistemas aquáticos
e recuperação de áreas degradadas.
"Terra e água são temas fundamentais
à conservação e ao desenvolvimento
sustentável da Amazônia, mas ainda
pouco estudados", afirmou o coordenador.
A contratação
das propostas vencedoras será a partir de
21 de novembro e o financiamento começará
a ser repassado em janeiro. "Lidamos com o
desafio constante de afinar a metodologia de aplicação
dos recursos para atender às exigências
dos doadores internacionais e às regras da
administração pública",
disse Coelho. Segundo ele, em novembro e dezembro
os coordenadores e assistentes administrativo-financeiros
dos projetos de pesquisa selecionados passarão
por treinamento, com o objetivo de diminuir problemas
comuns na prestação de contas.
O PPG7 é financiado
com recursos da cooperação internacional
e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.
O Subprograma de Ciência e Tecnologia, coordenado
pelo Ministério de Ciência e Tecnologia
e executado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq), realizou
sua primeira fase entre 1995 e 2000. Foram aplicados
US$ 5 milhões no financiamento de 23 projetos
de pesquisa dirigidos (temáticos) e cerca
de US$ 20 milhões no fortalecimento institucional
do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa) e do Museu Paraense Emílio Goeldi
(MPEG).
Fonte: Agência Brasil –
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Thaís Brianezi