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PRÊMIO MÁRCIO AYRES SERÁ LANÇADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Setembro de 2005

Iniciativa é uma oportunidade para estudantes paraenses dos ensinos médio e fundamental iniciarem carreira científica

15/09/2005 - Mais uma edição - a terceira - do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas será lançada hoje, às 9h, no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Promovido pela parceria entre o MPEG e a organização ambientalista Conservação Internacional (CI-Brasil), o Prêmio visa resgatar e inspirar nos estudantes paraenses a vontade de descobrir, através da ciência, o que há de novo e diferente nos diversos ambientes da região amazônica.

O evento de abertura do Prêmio contará com a presença do diretor de Popularização da Ciência do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ildeo Moreira. Ele lançará a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e dará, em seguida, uma palestra sobre a importância da Ciência nas escolas.

“O Prêmio Márcio Ayres é uma forma de estimular nos jovens a experiência científica e um espírito conservacionista. Porque a gente só conserva o que conhece. E, conhecendo a Amazônia, esses alunos aprenderão a valorizar mais ainda nossa região”, explica Filomena Videira Secco, coordenadora do Prêmio desde 2003.

Para participar, os estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas ou particulares, deverão escrever um artigo científico, tendo um professor de sua instituição de ensino como orientador. Segundo Filomena Secco, tanto os alunos quanto os professores serão capacitados em temas como biodiversidade, métodos de investigação científica e elaboração de projetos de pesquisas. Para isso, a organização do Prêmio irá distribuir materiais impressos como o Manual do Jovem Naturalista e o Guia do Educador, além de promover palestras sobre biodiversidade e eventos como a “Pororoca da Biodiversidade”, dentre outras atividades.

Este ano, o Prêmio Márcio Ayres entregará para as equipes - de até três alunos - do ensino fundamental os seguintes valores: R$ 3.000 (três mil reais) para o primeiro lugar; R$ 2.100 (dois mil e cem reais) para o segundo e R$ 1.500 (mil e quinhentos reais) para o terceiro. Já os trabalhos individuais de estudantes do ensino médio receberão R$ 2.000 (dois mil reais), primeiro colocado; R$ 1.500 (mil e quinhentos reais) e R$ 1.000 (mil reais), para o segundo e terceiro colocado, respectivamente. Os orientadores dos primeiros lugares nas duas categorias receberão computadores e certificados e as escolas dos alunos classificados serão agraciadas com publicações.

"A Amazônia precisa de atores que saibam tomar decisões sustentáveis. Daqui devem sair pessoas capacitadas para a maior aventura científica deste século, que é descobrir, descrever e conservar a biodiversidade existente no planeta" afirma José Maria Cardoso, biólogo paraense, vice-presidente para Ciência da CI-Brasil.

Eventos – Outros eventos e atividades estão incluídos na programação do Prêmio José Márcio Ayres, como palestras que serão ministradas por pesquisadores do Museu Goeldi e da Conservação Internacional nos dias 29 de setembro e 04, 10 e 17 de novembro. “Essas atividades são muito importantes para obtermos o sucesso no Prêmio porque dão suporte para alunos e professores no desenvolvimento dos trabalhos”, explica Filomena.

De 02 a 08 de outubro, acontecerá no Parque Zoobotânico a Pororoca da Biodiversidade, que mostrará ao público pesquisas relacionadas ao Prêmio, através da exposição em estandes de temas como biodiversidade, fauna e flora, além da realização de jogos educativos, cantinhos da leitura e trilhas ecológicas dentro do Parque.

Uma grande novidade é que este ano o Prêmio trará o Barco da Ciência, em que pesquisadores mostrarão aos estudantes, durante um passeio fluvial, a importância dos ecossistemas marinhos. Dentro da embarcação, haverá também uma mini- exposição sobre o assunto, como uma forma de estimular trabalhos de pesquisa nesse tipo de ambiente.

"Atividades extra-classe como a Pororoca da Biodiversidade permitem maior interação dos alunos com o ambiente natural, conectam várias disciplinas e privilegiam a construção do conhecimento. A ciência é inquietação e aventura. Para oferecer novas formas de ver o mundo e fazer do aluno um cidadão pleno, ela deve ser ensinada", finaliza José Maria Cardoso.

José Márcio Ayres - O Prêmio é uma homenagem ao biólogo paraense José Márcio Ayres, falecido em 2003. Especialista em primatas, o pesquisador é reconhecido mundialmente pela relevante atuação na área de conservação dos ecossistemas amazônicos. Trabalhou em diversas instituições, como o MPEG, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a Wildlife Conservation Society e o IBAMA.

Entre os principais trabalhos do cientista, estão a criação de um modelo de conservação ambiental que defendia a implantação de unidades de conservação em áreas ecologicamente importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e o reencontro do primata Uacari-Branco (Cacajao calvus) nas matas de várzea do Mamirauá, espécie considerada extinta desde o século XIX.

O pesquisador foi responsável também pela criação da primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do país. Criada em 1996, a RDS Mamirauá veio garantir a proteção do Uacari-Branco com a permanência das populações tradicionais na área - o que era considerado inédito até então.

A edição de 2005 do Prêmio José Márcio Ayres tem o apoio da Petrobras, Projeto Piatam-mar, Fundação de Telecomunicações do Pará (FUNTELPA), Sol Informática, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Sociedade Zeladora Amigos do Museu Goeldi (SZAMPEG).

Fonte: Conservation International Brasil (www.conservation.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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