cidades
da Baixada Santista também preservem este
patrimônio da humanidade, que é a Amazônia”.
“Ao formalizar a adesão ao Cidade Amiga da
Amazônia, Santos está contribuindo
concretamente para deter o processo de destruição
da Amazônia”, comemora Adriana Imparato, responsável
pelo programa Cidade Amiga da Amazônia, do
Greenpeace. “A fiscalização na esfera
municipal é um passo importante para controlar
o comércio de madeira amazônica, além
de fechar o mercado local para a madeira ilegal
e predatória”.
O programa Cidade Amiga da Amazônia
expõe as falhas do atual sistema de monitoramento
e controle da madeira pelo Ibama e órgãos
públicos. De acordo com dados do Imazon
(Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia),
cerca de 70% da madeira extraída da Amazônia
é consumida pelo mercado brasileiro. As
prefeituras utilizam grandes volumes de madeira
em obras públicas e mobiliário.
Os termos do compromisso assinado
hoje pela prefeitura de Santos incluem exigência
de documentos comprovando a origem legal dos produtos
madeireiros utilizados nas obras públicas
e a preferência à madeira extraída
de forma sustentável. Atualmente, 14 municípios
participam do Cidade Amiga da Amazônia,
inclusive as capitais São Paulo e Manaus
(AM).