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FUNAI: LULA PRESTIGIA FEIRA
NACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR E REFORMA
AGRÁRIA EM BRASÍLIA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2005
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28/09/2005 - Cerca
de 500 expositores, entre agricultores familiares,
assentados da reforma agrária, pescadores
artesanais, extrativistas, indígenas e quilombolas
estarão no Pavilhão de Exposições
do Parque da Cidade, em Brasília, a partir
do dia 29 de setembro até o dia 2 de outubro,
para mostrar seus produtos na segunda edição
da Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma
Agrária. A abertura da Feira Nacional da
Agricultura Familiar e Reforma Agrária será
às 15h30 desta quinta-feira e contará
com a presença do Presidente da República,
Luis Inácio Lula da Silva, e do ministro
do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto.
O número de
participantes nesta segunda edição
quase dobrou desde a edição do ano
passado, quando 277 estandes representaram os produtores,
e a expectativa é que o número de
visitantes chegue a 80 mil, contra os 60 mil da
última feira.
Nesse ano, a feira
promovida pelo Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA) vai trazer muita comida, bebida
e artesanato de todas as regiões do País.
No ano passado, os expositores venderam R$ 1,2 milhão
em mercadorias, uma média de R$ 3 mil a R$
3,5 mil para cada um. Um balanço da rodada
de negócios promovida pelo Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae/DF) na feira do ano passado revela que 12
contratos foram fechados. Outros 10 negócios
foram realizados nos próprios estandes de
venda dos expositores. Uma das novidades desta edição
da feira é um espaço para a realização
de negócios internacionais entre agricultores
familiares dos países do Mercosul. O chamado
Espaço Mercosul contará com a participação
de produtores da Argentina, do Paraguai, do Uruguai
e representantes do Chile e da Bolívia.
A outra novidade
é a Casa do Rádio, com informações,
serviços e entrevistas com participantes.
Além disso, o público vai apreciar
também apresentações musicais,
leitura de poemas, exposição de arte
primitiva, mostra de curtas-metragens, lançamento
de livros e até um desfile de moda com peças
criadas por grupos de mulheres artesãs da
Bahia e de Minas Gerais.
A exposição
de arte primitiva, também chamada de Naif,
vai reunir 18 obras de artistas nada convencionais.
São agricultores que trocaram a inchada por
pincéis e aprenderam a pintar sozinhos. As
pinturas que mostram paisagens do campo vão
trazer um pouco da realidade rural para a feira.
No total, são cinco artistas com idades entre
os 50 e os 80 anos: os agricultores José
Antônio da Silva, José e Tonico Scareli,
o caminhoneiro Atílio Passaglia e a empregada
doméstica aposentada, Cecília Braga.
Demonstração
das agroindústrias
Outra atração
imperdível da feira são os protótipos
de agroindústrias que vão simular
processos como a fabricação do chocolate,
a produção do biodiesel e da cachaça,
a secagem do café, o processamento da castanha
de baru, a desidratação de frutas
e a transformação da erva mate em
pó. As mini-agroindústrias ainda vão
oferecer aos visitantes os produtos prontos para
a degustação .
A praça de
alimentação do evento será
um show à parte. Os três restaurantes
do local servirão alimentos produzidos por
agricultores familiares, como é o caso dos
frutos do mar, produzidos por cooperativas de maricultores
artesanais de Santa Catarina. Os pescadores do Pantanal
irão apresentar pratos com peixes da região,
o Paraná servirá o tradicional café
colonial, e um grupo de criadores de bode do interior
da Bahia apresentará mais de 15 pratos diferentes
com a carne do animal.
Por
tudo isso, o público vai pagar um valor simbólico
de R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia) para estudantes
que apresentarem a carteira de identificação
estudantil. Todo o valor arrecadado na bilheteria
durante os quatro dias do evento será revertido
para o Programa Fome Zero do Governo Federal.
Fonte: MDA - Ministério do Desenvolvimento
Agrário (www.mda.gov.br)
Fonte: FUNAI – Fundação
Nacional do Índio (www.funai.gov.br)
Assessoria de imprensa