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CONAMA DEBATE USO DAS APPs
EM RECIFE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2005
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07/10/2005 - O Conselho
Nacional de Meio Ambiente (Conama) realiza hoje,
em Recife (PE), a quarta reunião pública
sobre a proposta de resolução que
definirá situações em que obras
públicas e privadas poderão ser consideradas
de utilidade pública, interesse social ou
de baixo impacto para poderem ser executadas em
Áreas de Preservação Permanente
(APPs).
Isso permitiria a retirada de vegetação
em margens de rios e lagos, nascentes e olhos d´água,
veredas, topos de morros, áreas indígenas,
regiões muito inclinadas, manguezais e dunas.
O encontro será no Fórum de Recife
(Av. Desembargador Guerra Barreto, 200; Ilha Joana
Bezerra).
A construção de pontes e estradas,
obras de saneamento e de abastecimento de água,
retirada de minérios, areia, saibro e cascalho,
por exemplo, normalmente ocorrem em margens de rios
e outras áreas. A vegetação
nas APPs é protegida pela legislação
federal desde 1934 (Decreto 23.793), e também
pelo Código Florestal (1965). Além
de manter a quantidade e a qualidade das águas,
ajudam a conter inundações, erosões
e deslizamentos de terras, fixam dunas, protegem
o solo e abrigam espécies animais e vegetais
importantes para o equilíbrio ecológico.
O Conama debate a proposta de resolução
sobre esse tema desde 2001, de acordo com o que
foi estabelecido pela Medida Provisória 2166-67.
No Congresso Nacional, cerca de 20 projetos de lei
propõem alterações legais para
flexibilizar o desmatamento e o uso das APPs. A
última reunião pública do Conama
sobre esse tema será no dia 10, em Goiânia
(GO), na Ordem dos Advogados do Brasil.
Fonte: Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom