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EXIBIÇÃO
DO DOCUMENTÁRIO “EXPEDIÇÃO
FLORIANO”
LOTA CINEMA
Panorama
Ambiental
Foz do Iguaçu (PR) – Brasil
Outubro de 2005
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(10/10/05) - Mais
de 600 pessoas assistiram ao lançamento nacional
do documentário Expedição Floriano,
feito pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
no Cinema Boulevard na noite de quinta-feira, 6,
em Foz do Iguaçu.Os organizadores abriram
a segunda sessão extra para comportar todo
o público.
O documentário
é resultado do trabalho do diretor Beto Sporkens,
que acompanhou a missão de pesquisa e fiscalização
no coração do Parque Nacional do Iguaçu,
em março de 2004. A produção
leva o nome do rio, que tem maior parte do leito
na área onde não é permitido
qualquer tipo de intervenção humana.
O filme prendeu a atenção do público
por imagens fortes e o cenário tétrico
de restos de animais encontrados nos acampamentos
dos caçadores. Mas também mostra momentos
importantes como a descoberta de plantas não
catalogadas e de aves considerada extintas em outros
locais.
Após a exibição
da segunda sessão, o público pôde
fazer perguntas a Sporkens sobre a as etapas de
produção do documentário. O
grupo questionou detalhes técnicos da montagem,
retirou dúvidas sobre o filme e fez perguntas
sobre a proteção do parque e capacidade
de fiscalização do Ibama e Polícia
Florestal.
Para a estudante
Edna Regina Taicico, o filme foi importante, pois
mostrou a grandiosidade e a beleza do Iguaçu.
“As cenas de restos de animais mortos encontrada
pelo grupo me chocou um pouco”, disse Edna. O pintor
Clodoaldo Silva afirmou que o filme mostrou a riqueza
da área com a descoberta de plantas. “Também
é uma maneira de conscientizar as pessoas
que a caça, pesca e retirada de palmito-juçara
afetam o Parque Nacional do Iguaçu”.
Missão - O
filme de 55 minutos mostra os detalhes de oito dias
de uma equipe formada por sete pesquisadores, cinco
policiais florestais, um fiscal do Ibama, três
guias de rafting e o cineasta em uma empreitada
de explorar o Rio Floriano até sua foz no
rio Iguaçu. O grupo sofreu ataques de abelhas,
conviveu com animais peçonhentos, encontrou
e destruiu 26 acampamentos e várias armadilhas
deixadas por caçadores. Os infratores fugiram
do flagrante, porém deixaram as marcas: inúmeras
ossadas e animais abatidos. Devido a estiagem naquele
ano, a expedição teve de praticamente
arrastar os barcos e mantimentos pelo leito quase
seco do rio, aumentando o grau de dificuldade para
todos.
O documentário
também será lançado em São
Paulo, Curitiba, Campinas, entre outros centros.
Além das exibições, o documentário
deve ser veiculado em emissora de televisão,
nos circuitos aberto e fechado.
Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(www.ibama.gov.br)
Ascom/Parna do Iguaçu