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GREENPEACE E ONGs VÃO AO SUPREMO CONTRA USINA DE BELO MONTE

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Outubro de 2005

10-10-2005 - Ação de Inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria Geral questiona o decreto legislativo que autoriza construção de usina sem consulta a povos indígenas e comunidades tradicionais da região da Terra do Meio que serão afetados.

O Greenpeace ingressou hoje, juntamente com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), o Centro dos Direitos das Populações da Região do Carajás-Fórum Carajás e o Instituto Socioambiental (ISA), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), apresentada pelo Procurador-Geral da República, Antônio Fernando de Souza, ao Supremo Tribunal Federal contra o decreto legislativo que autoriza a construção da usina de Belo Monte.

A ADI contra o Decreto Legislativo que autoriza a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte foi apresentada pelo Procurador-Geral da República no dia 26 de agosto, atendendo representação feita pelo Greenpeace, o ISA, a COIAB e o Fórum Carajás , que pedia a anulação do decreto n.º 788 de 2005 (Diário Oficial da União, seção 1, pg.1). Para as entidades, o Congresso Nacional não consultou os povos indígenas que serão afetados pela construção da usina, como exige a Constituição brasileira.

Com esse passo, o Greenpeace e as demais organizações esperam contribuir com o trabalho da Procuradoria da República e do relator do processo no STF, ministro Carlos Ayres de Britto, dando subsídios para uma decisão favorável.

“Para Sérgio Leitão, Diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, a Ação apresentada pelo Procurador devolve a esperança aos povos do Xingu de que seus direitos serão respeitados e de que a usina de Belo Monte não será construída sem que eles possam manifestar sua visão sobre os prejuízos que a obra traz para o meio ambiente e sua cultura.

O projeto de aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, localizado no rio Xingu, é objeto de antiga polêmica e resistência das populações que vivem no local de sua implantação, notadamente dos povos indígenas que terão suas terras afetadas tanto pelas obras como pelo funcionamento da usina hidrelétrica.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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