18/10/2005
- O gerente-executivo do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) na Bahia, Júlio César
de Sá da Rocha, defendeu há pouco
a instalação de um zoneamento
ecológico e econômico no País.
“Fundamentalmente, o Estado precisa destinar
áreas e estabelecer controles de limites
para diferentes atividades econômicas",
explicou, durante audiência conjunta das
comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável; e de Direitos Humanos e
Minorias. Os participantes discutem a importância
econômica e o impacto que a expansão
da cultura de eucalipto tem nas comunidades
e na produção agrícola.
Divisão racional
O diretor de Unidades de Conservação
da Secretaria de Meio Ambiente da Bahia, Carlos
Pamponet, também defendeu o zoneamento
ecológico e econômico. "É
uma divisão racional de uma área
em setores sujeitos a normas específicas
para o desenvolvimento de certas atividades
e a conservação do meio ambiente",
argumentou.
O zoneamento, continuou, garante
o desenvolvimento sustentável e a melhoria
das condições de vida da população.
Ele disse ainda que a Bahia criou, no ano passado,
uma comissão especial para implementação
do zoneamento. |