Os aviões
“Hércules”, com média de idade
de 20 a 40 anos, transportam, além
de carga, pesquisadores, autoridades e convidados
ao pólo sul. O vôo sai do aeroporto
do Galeão, no Rio de Janeiro, e segue,
primeiro, para Pelotas, no Rio Grande do Sul.
No município gaúcho, os tripulantes
e passageiros recebem roupas especiais para
suportar o frio glacial do continente. A travessia
até a base chilena “Eduardo Frei”,
na península antártica, é
feita no dia seguinte. Claro, se o tempo permitir.
Os vôos só são autorizados
após a abertura calculada de uma “janela”
meteorológica. Ou seja: quando as nuvens
carregadas da região abrem uma brecha
para o C-130 passar. Uma vez em solo antártico,
os passageiros só chegam à Estação
Ferraz de helicóptero.