20/10/2005 - Chegou a vez
da comunidade douradense discutir o destino
do rio que empresta nome ao município.
Na Câmara Municipal de Dourados, acontece
a terceira reunião para criação
do Comitê Gestor da Bacia do Rio Dourado,
o órgão que vai decidir quais
ações devem ser implementadas
para proteger o rio, quem pode utilizar suas
águas, se deve ser cobrada outorga,
enfim, reger e cuidar para que o Dourado tenha
água de qualidade e em abundância
para sempre.
Preside a reunião
o secretário estadual de Meio Ambiente,
José Elias Moreira. Estarão
presentes também o prefeito Laerte
Tetila, deputados estaduais da região,
representantes do Ministério Público,
de organizações não governamentais,
usuários da água do rio, membros
da comunidade científica local e de
outros segmentos organizados da sociedade.
Foram convidados ainda os prefeitos e secretários
municipais de meio ambiente dos outros 10
municípios banhados pelo rio Dourado.
A primeira reunião
para mobilizar a sociedade em prol da criação
do Comitê aconteceu no dia 19 de agosto,
em Ponta Porã, tendo sido definido
um grupo para dar andamento aos trabalhos,
liderado pelo gerente de Recursos Hídricos
da Sema, Walderi Dias. No dia 16 de setembro
foi a vez de Caarapó debater o tema,
em encontro na Câmara Municipal do qual
participaram o prefeito Mateus Farias, deputados
estaduais Bela Barros e Humberto Teixeira
(PDT), prefeito de Laguna Carapã, Luis
Brandão, reitor da Uems (Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul), Luiz Antonio
Gonçalves, entre outras autoridades.
O rio Dourado nasce em Antônio
João e ao longo de seus mais de 370
quilômetros de extensão, atravessa
outros 10 municípios até desaguar
no rio Brilhante. Estudos em poder da Sema
mostram que o rio é o principal berçário
de alevinos do Estado, e também que
suas margens estão ameaçadas
pela retirada da mata ciliar.