21/10/2005 - Aproveitando
a data comemorativa do Dia das Nações
Unidas, 24 de outubro, o órgão
gestor da Política Nacional de Educação
Ambiental, composto pelos ministérios
do Meio Ambiente e da Educação,
inaugura nesta segunda-feira página
na internet com mais de 80 documentos, produzidos
em vários países, sobre a Década
das Nações Unidas da Educação
para o Desenvolvimento Sustentável,
instituída em janeiro deste ano.
O objetivo é disponibilizar o maior
número possível de informações,
em português, sobre a iniciativa das
Nações Unidas. Os textos, apresentados
em seqüência cronológica,
permitem traçar a trajetória
histórica do surgimento da educação
para o desenvolvimento sustentável
até a oficialização da
Década.
Em www.deds.cjb.net , estão disponíveis
tratados, declarações, cartas
de compromisso, resoluções e
manifestos sobre a Década, além
de documentos relativos às iniciativas
a serem integradas na implementação
da proposta, como a Década das Nações
Unidas da Alfabetização, o Plano
de Ação de Dakar de Educação
para Todos e os Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio. A página contém
também propostas e projetos de implementação
dessas iniciativas, adaptados à realidade
brasileira e/ou latino-americana e arquivos
complementares como livros, relatórios
e apresentações em power point.
Os principais documentos são acompanhados
de sinopses e todos os arquivos podem ser
baixados. Os interessados encontrarão
ainda uma seção com atalhos
úteis para páginas semelhantes,
na internet, com informações
produzidas por outras entidades.
De acordo com o diretor de Educação
Ambiental do Ministério do Meio Ambiente,
Marcos Sorrentino, a página foi concebida
para democratizar a informação,
auxiliar a formação de coletivos
educadores e dar subsídios à
formulação e gestão de
políticas educativas voltadas à
sustentabilidade. Quanto às críticas
a respeito da conveniência ou não
da substituição do vocábulo
educação ambiental por educação
para o desenvolvimento sustentável
, Sorrentino afirma que a transparência
e a democratização das informações
tornam-se ainda mais estratégicas para
qualificar a compreensão e o debate
em torno dos limites e possibilidades da iniciativa
das Nações Unidas.