Foi o presidente do Ibama,
Marcus Barros, quem determinou apuração
de denúncia sobre contratação
irregular da empresa Stratégia Consultores
S/C, ao contrário do que publicou Veja
na edição 1.927, que atribuiu
a iniciativa à Controladoria Geral
da União (CGU).
Quando a Auditoria Interna
do Ibama confirmou a denúncia, Marcus
Barros ordenou instauração de
sindicância e, na seqüência,
abertura de Processo Administrativo Disciplinar
(PAD). O relatório da 2004 da CGU reproduzia
as providências adotadas internamente
pelo Ibama e cobrava o resultado do PAD, que
se encontra em fase de conclusão e
dentro do prazo legal. Além das medidas
administrativas, o instituto acionou a empresa
na Justiça e solicitou à Polícia
Federal abertura de inquérito.
O Ibama identificou 11 do
total de casos listados pela CGU, antes mesmo
de os auditores da Controladoria verificarem
in loco os atos. Um exemplo é o café
da manhã para 1.500 servidores, também
objeto de PAD em fase de conclusão.
Alguns dos casos já
foram solucionados, como o pagamento indevido
de passagem aérea que o Ibama detectou
e cobrou ressarcimento do valor à União.
Outras apurações de responsabilidade
continuam em andamento, dentro dos prazos
previstos para garantir o contraditório
e ampla defesa e, assim, evitar punições
injustas e inseguras.
Esses esclarecimentos poderiam
ter sido, previamente, feitos a Veja se o
Ibama tivesse sido procurado para falar do
assunto.