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ESTIMATIVAS SOBRE NÚMERO DE COMUNIDADES AFETADAS POR OBRAS NO SÃO FRANCISCO DIVERGEM

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2005

20/10/2005 – Documentos elaborados por diferentes órgãos públicos divergem em relação ao número de comunidades tradicionais na área do projeto de integração do rio São Francisco com as bacias do Nordeste setentrional.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) – elaborado pelo Ministério da Integração Nacional e aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – cita a existência de 13 comunidades quilombolas não reconhecidas oficialmente, mais três grupos indígenas (Pipipans, Trukas e Tuxas) que poderiam ser afetadas pelas obras. Enquanto isso, os programas de desenvolvimento que o documento prevê como ações paralelas à execução do projeto incluem oito comunidades quilombolas e nove indígenas.

Relatório técnico-cartográfico da Fundação Nacional do Índio (Funai) aponta a presença de nove terras indígenas na área de influência do projeto, definida pelo estudo de impacto: Atikum, Entre Serras, Fazenda Funil, Jeripancó, Kambiwá, Kapinawã, Pankararu, Pipipan e Truká. Já a Fundação Palmares diz que mais de 50 comunidades quilombolas vivem em terras que posem sofrer impactos com a transposição.

Relatório da 6ª Câmara do Ministério Público Federal afirma que o projeto governamental anterior para a obra apontava a existência de 34 terras indígenas e 153 comunidades negras tradicionais, somente nas áreas do Médio e Baixo São Francisco, "passíveis de sofrer os impactos decorrentes da obra".

De acordo com o relatório, no Estudo de Impacto Ambiental, as 13 comunidades quilombolas não foram estudadas sob a alegação de que "o mapeamento dos locais onde vivem as comunidades negras remanescentes de quilombos na área de influência do Projeto de Integração é um trabalho recente, e que tem sido lento".

O diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luiz Felippe Kunz Júnior, conta que, em dezembro de 2003, o EIA foi encaminhado pelo Ibama ao Ministério da Integração Nacional com as exigências que precisavam ser cumpridas. O estudo foi devolvido ao Ibama, em julho de 2004, "já reformulado e com as carências que o Ibama tinha solicitado já atendidas".

O diretor explica que, em relação às comunidades quilombolas, "era preciso citar a localização das comunidades e, com relação às indígenas, estamos aguardando a realização dos estudos etnoecológicos, que vão determinar medidas de apoio às comunidades. Elas são sugeridas pela Funai ao Ibama e incorporadas ao processo".

 
 
Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Alessandra Bastos
 
 
 
 
 
 

 

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