(20/10/05) - O gerente executivo do Ibama na
Bahia, Júlio César, propôs
um zoneamento ecológico-econômico
em todo país durante a audiência
pública sobre o impacto da eucaliptocultura
realizada na Câmara dos Deputados. “É
de fundamental importância que o Estado
destine áreas e estabeleça limites
para diferentes atividades econômicas”,
diz Júlio.
Júlio Rocha também
destacou a importância de se discutir
a questão da eucaliptocultura com os
diversos setores envolvidos e citou o encontro
ocorrido no último dia 6 em Porto Seguro/BA
promovido pelo Ibama. O gerente colocou a
disposição da comissão
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
a fita com mais de oito horas de exposições
de representantes de diversos segmentos sociais
na reunião em Porto Seguro.
A audiência que tratou
da expansão da eucaliptocultura foi
proposta pelo deputado César Medeiros
e Luiz Alberto e foi realizada pelas comissões
de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável;
e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
dos Deputados. O deputado Luiz Alberto sugeriu
a criação de um grupo de trabalho
para verificar o funcionamento das fábricas
de papel e se as condições do
plantio de eucalipto estão adequadas
à legislação ambiental.
A audiência pública
também teve a participação
de Tasso Rezende, diretor do Programa Nacional
de Florestas do Ministério do Meio
Ambiente, Adely Branquinho, Chefe do departamento
de Indústria de Papel e Celulose da
Área de Insumo Básicos do BNDES,
Ney Maron, Chefe de Gabinete do Centro de
recursos Ambientais do Estado da Bahia (CRA),
representantes Veracel Celulose, Suzano Celulose,
Comunidade Quilombola de Helvécia,
Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias
de Papel e Celulose da Bahia, Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Itamaraju, Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de Eunápolis.